O uso de APIs se popularizou nos últimos anos. Entenda melhor seu funcionamento e veja como as API keys são cruciais para o desenvolvimento de uma interface eficiente!
O uso de APIs é comum quando se cria uma aplicação ou software. Elas permitem a troca e obtenção de informações com maior praticidade entre programas. Trabalhar com esse recurso permite mais segurança e reduz o volume de dados, além de trazer a possibilidade de auditar os acessos de um sistema. E um elemento essencial para seu funcionamento são as API keys.
Ao integrar sua plataforma a parceiros, a autenticação é um importante fator para garantir segurança aos usuários. Com a autenticação por meio dessas chaves, evita-se o uso malicioso de APIs, ao mesmo tempo em que são asseguradas as vantagens de utilizar esse importante recurso em uma aplicação.
Continue a leitura para entender o que são as API keys e para que elas servem!
Também conhecidas como interfaces de programação de aplicativos, as APIs permitem às empresas darem acesso aos seus dados e funcionalidades de suas aplicações para desenvolvedores externos ou parceiros de negócio. Assim, esses desenvolvedores ou parceiros podem trabalhar em suas próprias soluções.
Com isso, os serviços e produtos conseguem se comunicar entre si, de modo a aproveitar totalmente as informações transmitidas como recurso para suas funções ao fazer uma integração com o sistema.
Isso tudo ocorre por meio de uma interface documentada, o que significa que os programadores não precisam saber como a API é implementada. O seu uso se resume a uma requisição feita pelo programa, e a resposta é relativa às informações pertinentes à API.
Hoje, muitas aplicações web não seriam possíveis sem o uso dessas interfaces de programação. As APIs são, também, utilizadas e oferecidas pelas empresas com o objetivo de monetização por meio de seus recursos.
As API keys são as chaves das APIs. Elas são essenciais para um uso seguro das interfaces de programação e servem para identificar os usuários.
Ao desenvolver uma aplicação web, você não quer que clientes anônimos tenham acesso às suas funções, certo? Para isso, é necessário contar com um token de autenticação, que garante a identificação correta e segura de cada usuário que está fazendo as chamadas.
Existem três meios de autenticação em uma web API:
No caso dos JSON web tokens, temos uma forma de complexidade que serve como uma camada de proteção entre os usuários e as informações transmitidas. Com isso, é possível identificar a pessoa que está fazendo a requisição em um processo relativamente curto.
Enquanto isso, o OAuth serve como um protocolo avançado que possibilita a delegação de acesso seguro aos seus usuários na comunicação entre sistemas. Assim, é possível identificar quando um terceiro pode fazer chamadas em seu nome para um sistema onde há um cadastro referente ao seu sistema.
A API key, por sua vez, serve como uma forma simplificada de autenticação que fornece o acesso seguro de um sistema em uma web API. Dessa maneira, é possível identificar qual projeto ou aplicação está fazendo a requisição. Dessa maneira, é possível controlar o acesso de uma API key por sistema, seja qual for o usuário que está fazendo a chamada.
A principal utilidade de uma API key está na identificação dos projetos e sistemas que utilizam a API. Assim, o sistema é capaz de identificar qual aplicação está fazendo a requisição da interface. Isso significa que cada projeto conta com uma chave única para distingui-lo dos demais serviços.
Além disso, as API keys são usadas na autenticação durante a requisição de um aplicativo. Elas permitem controlar quem tem a permissão de acessar a interface e seus serviços. Por isso, mesmo que a aplicação conte com o acesso à API, isso não significa que ela é autorizada a utilizar todos os seus recursos.
Como você já sabe, uma chave de API possibilita que o servidor identifique qualquer desenvolvedor ou aplicativo que está fazendo a requisição de acesso aos seus serviços. Além disso, ela permite definir um conjunto de direitos de acesso, trazendo maior controle sobre o fornecedor dos serviços em relação aos solicitantes. Isso possibilita ações específicas, como proibir determinados recursos da API.
A API key é um identificador único, normalmente criptografado em uma longa sequência de caracteres. Essa combinação de números e letras funciona como uma espécie de senha segura que, além de autenticar o seu acesso a um servidor, fornece a sua identificação durante uma requisição.
Uma chave de API contém mais de 64 caracteres, que são gerados de forma aleatória por sistemas capazes de criar identificadores únicos universais — também conhecidos como GUIDs.
Separamos o funcionamento de uma API key de acordo com cada etapa do processo de autenticação e controle de acesso para você entender melhor o seu funcionamento. Acompanhe a seguir!
A primeira etapa durante uma requisição de uma API é o acesso aos dados transmitidos entre os sistemas. Para isso, cada solicitante envia ao servidor um identificador exclusivo que será utilizado para determinar se a pessoa ou projeto tem os direitos necessários para fazê-lo.
Durante esse processo, se o servidor não conseguir autenticar o solicitante de uma requisição, ele enviará de volta uma resposta de falha. A principal ideia por trás de uma chave de API é justamente a identificação de quem está tentando se comunicar com o servidor para conseguir utilizar os serviços.
Dessa forma, se você estiver utilizando uma chave que o servidor não consegue identificar, não poderá utilizar os serviços. No entanto, caso a API key seja válida, o usuário terá os direitos necessários para fazer a requisição sem nenhum obstáculo.
Aqui temos o próximo passo para que o servidor autorize o solicitante a fazer uma ou mais coisas com a API. O processo de autorização irá determinar os direitos e o escopo de um solicitante. Ela irá definir exatamente a forma como o usuário autenticado pode utilizar os serviços.
Para isso, temos a definição de seus direitos, que são as funcionalidades e dados que serão passados a essa pessoa, e o escopo, que servirá como parâmetro em relação à quantidade de dados transmitidos e ao período de uso de uma interface.
Como citamos brevemente no tópico anterior, os direitos são justamente os recursos disponíveis para cada usuário específico de uma API. Assim, se a chave tiver a permissão necessária para acessar determinados dados, o solicitante pode ler essas informações ao realizar uma pesquisa, por exemplo.
Há, também, a possibilidade de combinar direitos. Nesse caso, o solicitante pode ter recursos de leitura e gravação, por exemplo. Normalmente, eles contam com várias APIs para realizar diferentes ações, como a leitura de pesquisas ou o acesso à leitura e gravação para navegação.
Além dos direitos disponibilizados aos solicitantes, todo sistema de API conta com uma chave global que não só permite acesso à leitura e gravação, mas o controle total dos serviços e recursos que a API oferece.
Uma API de administração, por exemplo, possibilita que as aplicações e seus usuários adicionem, removam ou modifiquem os usuários cadastrados no sistema.
Por isso, ao trabalhar com uma API de administrador, é fundamental assegurar que ela seja completamente segura. O mesmo vale para as chaves com direitos de gravação. Em contrapartida, as chaves de somente leitura podem ser muito mais flexíveis, a depender do seu uso e dos tipos de dados oferecidos.
A partir dos direitos concedidos ao solicitante, a API pode restringir ou expandir os recursos disponíveis para o usuário de acordo com o seu nível de autorização. Dessa maneira, se um solicitante tiver o direito geral de atualizar índices, a API key pode limitar o seu acesso apenas a determinados índices.
Também, as chaves podem ter direitos somente de leitura, onde o solicitante tem acesso apenas ao escopo de pequenos registros oferecidos pelo sistema. Com isso, é possível trazer mais segurança durante as requisições, filtrando certos endereços de IP que fazem as solicitações.
Aqui, também é possível determinar um tempo de validade, como limitar o número de solicitações durante determinado período. As chaves de API podem oferecer limitações baseadas nos filtros e restringir o solicitante conforme os objetivos do desenvolvedor em relação aos projetos que a API será utilizada.
As chaves de API são um importante recurso para que as empresas que fornecem esse tipo de interface tenham maior controle e segurança em relação aos serviços e informações transmitidas. Dessa maneira, se um solicitante conta com um serviço de turismo, a sua API key será utilizada para determinar os níveis de acesso aos dados.
Assim, ele pode conferir regiões turísticas dos municípios, como endereço e imagens dos locais. Porém, será limitado apenas à leitura desses dados, sem a possibilidade de gravar novos dados aos bancos. Com isso, quem oferece os serviços tem mais controle e segurança em relação aos usuários que fazem as solicitações.
Outro ponto em que a API key se destaca é em relação aos tokens de autenticação. As chaves são estáticas e simples de ser implementadas. Para isso, basta fazer a chamada informando a API key para obter a resposta sem nenhum tipo de obstáculo adicional.
Como pôde ver, o uso de uma API key é fundamental para ter maior controle sobre quem utiliza as interfaces de programação de aplicações. Com isso, ela é utilizada em diferentes situações para trazer mais eficiência e segurança aos dados e recursos de uma interface.
Entenda, a seguir, as principais formas como você pode usar uma API key, de acordo com alguns contextos.
Quando se desenvolve uma aplicação, é comum querer que os seus recursos e serviços sejam utilizados por usuários do sistema. Para isso, é preciso limitar o acesso aos usuários anônimos.
Com a API key, é possível identificar o tráfego da aplicação e ajudar a depurar problemas ao analisar seu uso. Com isso, é possível trazer mais segurança ao sistema, já que normalmente os tráfegos anônimos podem indicar atividades potencialmente maliciosas aos sistemas.
As API keys também podem ser utilizadas para trazer mais segurança a partir do controle das chamadas e solicitações realizadas às APIs. Com isso, você pode limitar o consumo, o tráfego e o uso para assegurar um tráfego legítimo aos seus recursos.
Outra forma estratégica de utilizar as chaves de API é a identificação de tráfego. Com isso, é possível identificar padrões de uso que permitem detectar atividades e problemas maliciosos na interface.
Por fim, as API keys também são utilizadas para registrar as atividades no servidor. Assim, é possível filtrar as ações conforme a chave específica, a fim de avaliar as atividades de cada uma.
Para além dos usos que citamos, é preciso também considerar que as API keys não devem ser utilizadas para a identificação de usuários específicos. Ainda que elas ajudem nessa questão, as chaves são capazes de identificar os projetos onde são utilizadas, e não seus usuários. É preciso entender, também, que API key só pode identificar o projeto que está fazendo uma chamada, e não quem o desenvolveu.
Além disso, o uso exclusivo de uma chave de API como um fator de autorização seguro não é uma boa prática. Portanto, é fundamental aplicar outros recursos de autorização, como os tokens, para trazer mais segurança à interface.
É importante ter em mente que as chaves de API devem ser armazenadas com segurança. Elas funcionam como senhas — por isso, devem contar com o sigilo necessário para evitar seu vazamento. O ideal é assegurar que elas estão ocultas nos projetos e utilizar protocolos seguros, como o HTTPS/SSL, para fazer as solicitações de API.
Pronto! Agora, você já tem as informações necessárias sobre as API keys e sua importância na hora de desenvolver ferramentas eficientes e garantir um uso seguro das interfaces. Essas interfaces, ou APIs, podem ser usadas no desenvolvimento de aplicações na sua empresa.
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