A auditoria interna identifica oportunidades de melhorias e eleva a transparência. Quer entender os demais benefícios? Acompanhe nosso post!
Para avaliar se a gestão tem sido eficiente, é fundamental contar com uma auditoria interna. Ela é responsável por alinhar as metas e os objetivos empresariais com os resultados obtidos. Desse modo, é possível ter embasamento para decidir o que precisa de ajustes no seu negócio.
Sem mecanismos como a auditoria interna pode ser mais difícil ter compreensão da realidade empresarial. Naturalmente, isso afeta o crescimento competitivo, a lucratividade, a motivação dos colaboradores e muito mais. Afinal, os gestores não conseguem ter o correto diagnóstico da corporação.
De qualquer maneira, colocar uma auditoria interna em prática também envolve desafios. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e fique por dentro!
Conforme mencionado, auditoria interna é um instrumento que avalia o caminho percorrido por uma empresa rumo aos objetivos e as metas definidas. Em outras palavras, é como se esse mecanismo fizesse um comparativo de antes e depois.
Logo, é possível entender o que mudou e se a mudança foi negativa ou positiva. Nessa avaliação também se pode compreender as razões por trás de atrasos, gargalos e falhas na gestão. Do mesmo modo, a autoria interna auxilia na identificação de riscos e oportunidades para que o negócio se destaque.
Muitas pessoas se mantêm resistentes quanto à implementação da auditoria interna. Isso porque, entre outras atribuições, ela é capaz de apontar falhas e lacunas que não foram preenchidas no negócio. Contudo, isso é fundamental para promover uma gestão de qualidade.
Assim, enxergue a auditoria interna similarmente à análise pessoal que muitas pessoas fazem a cada final de ano. Isto é, nesse período, muitos costumam avaliar se as metas foram cumpridas, pontuar aspectos positivos e negativos e entender mais sobre eles. Nem sempre essa avaliação é fácil, mas é fundamental para avaliar no ano posterior. A mesma lógica serve para a gestão empresarial.
No último tópico, você entendeu do que se trata a auditoria interna. Agora, é o momento de se aprofundar nos objetivos proporcionados por esse mecanismo. Logo, saiba que ele serve para otimizar a gestão ao fazer uma vistoria em todos os departamentos do negócio.
Essa vistoria analisa se os colaboradores executaram suas demandas conforme o solicitado e qual resultado isso trouxe. Ao checar também se as atribuições não foram adequadamente efetuadas, a auditoria deve entender o motivo e as suas consequências.
Para chegar a essa resposta, esse mecanismo tem acesso a uma série de dados contábeis, financeiros e operacionais de um negócio. Isso serve não apenas para entender a eficácia da sua equipe, mas também a conformidade com normas jurídicas. Isso porque a auditoria interna também pode apontar fraudes e irregularidades.
Fica mais fácil compreender os objetivos da autoria interna com apoio de exemplos. Então, imagine que a sua empresa passou por esse mecanismo em um período e apontou algumas inconformidades com a legislação.
Assim, é preciso resolver essa questão dentro de um prazo para evitar problemas com a Justiça, como o pagamento de multas ou até a interrupção das atividades. Então, a auditoria interna contribui com a elaboração de um plano de ação para resolver essa questão.
Logo, a próxima auditoria interna deve averiguar se o plano está em andamento ou foi concluído. Se o ritmo dele se mostra lento, ela pode buscar entender as razões para isso. Algumas possíveis causas são a falta de equipamentos adequados ou colaboradores inexperientes. Seja como for, apontar o problema ajuda bastante a desenvolver uma solução.
Agora que você já entendeu quais são os objetivos da auditoria interna, deve se perguntar como esse instrumento se diferencia da auditoria externa. Primeiramente, é preciso deixar claro que uma não substitui a outra — elas devem ser complementares para potencializar os serviços.
Contudo, auditoria interna e auditoria externa têm direcionamentos diferentes. A primeira é voltada para análise e melhorias na administração de um negócio. Enquanto isso, a segunda foca em atestar o cumprimento de boas práticas corporativas para mostrar aos stakeholders, como clientes, investidores, fornecedores etc.
Diante da diferença nos direcionamentos, os profissionais responsáveis por aplicar cada mecanismo também se diferem. Acompanhe as suas particularidades em cada tipo de auditoria, a começar pela interna:
Após conhecer algumas das particularidades com relação ao profissional responsável pela auditoria interna, confira as relacionadas ao auditor externo:
Conforme mencionado, auditoria interna e auditoria externa não competem entre si e são complementares. Porém, o direcionamento e o objetivo delas são diferentes. Então, para escolher qual é o melhor mecanismo, é necessário identificar suas necessidades.
Por exemplo, a auditoria interna é mais indicada em caso de auditoria contábil ou operacional, para aumentar o valor de mercado, auxiliar a administração etc. Enquanto isso, a auditoria externa pode ser a melhor alternativa em casos de auditoria puramente contábil, busca por acionista ou investidor, ajudar na identificação de riscos, transparência de informações etc.
De todo modo, seja qual for o seu objetivo ao escolher uma auditoria, saiba que esse mecanismo fornece informações essenciais para o seu negócio. Consequentemente, é possível aplicar ações preventivas e corretivas a fim de tornar os processos empresariais mais eficientes.
No último tópico, você conseguiu entender como uma auditoria interna contribui com a evolução de um negócio. Para ampliar a sua compreensão nesse quesito, acompanhe a seguir os principais pontos que esse mecanismo traz para o negócio.
Como visto, a auditoria interna avalia se os colaboradores executaram as demandas conforme o proposto. A partir disso, é possível perceber se houve irregularidades, fraudes e erros que prejudicam a empresa.
Afinal, essa falta de conformidade pode levar a problemas judiciais, crise na imagem, insatisfação dos stakeholders e outros problemas. Considere, ainda, que a falta de transparência dificulta a compreensão do que pode justificar o insucesso nos negócios.
Assim, sem entender as razões por trás disso, fica mais difícil desenvolver um plano de ação para reverter o quadro. Ou seja, é como se as falhas da empresa fossem prolongadas. Direta ou indiretamente, isso também afeta a motivação e a confiança dos colaboradores.
Isso porque eles não enxergam o resultado do tempo e a energia investida no trabalho. Consequentemente, é mais difícil acreditar que podem crescer na carreira enquanto se mantêm nesse negócio.
Empresas que caminham sem uma autoanálise para identificar oportunidades de melhoria, a partir de embasamento, tendem a ter um menor Retorno Sobre o Investimento (ROI). Afinal, as ações efetuadas podem não ter o desempenho almejado.
Ainda assim, por não perceber isso, a gestão insiste na sua permanência. Então, além do baixo ROI que tende a ocorrer, a corporação perde vantagem competitiva. Isto é, a tecnologia evolui constantemente e os consumidores se tornam cada vez mais exigentes e impacientes.
Logo, não se adaptar a essa realidade e insistir em ações que não trazem o retorno esperado é um erro que custa caro. E o preço disso costuma surgir em médio ou longo prazo.
A governança corporativa consiste no sistema que dirige empresas para garantir conformidade com políticas, leis, regulamentos e outros processos que fazem parte da cultura empresarial. Então, ao contar com a auditoria interna, é possível ter uma melhor estruturação desses itens. Afinal de contas, ela consegue avaliar o que funciona, o que precisa de melhorias e muito mais.
Após acompanhar a importância da auditoria interna, é o momento de conhecer seus principais tipos. Confira!
Trata-se da auditoria que avalia a atuação dos gestores da empresa para identificar o que eles fazem a fim de trazer mais eficácia e eficiência. A partir disso, esse mecanismo também serve para indicar qual é a melhor postura ao otimizar a gestão.
Esse tipo de auditoria é focado em combater fraudes e demais irregularidades fiscais e financeiras. Para isso, analisa registros e outros documentos que mostrem o patrimônio da empresa, com base em regulamentos empresariais.
A auditoria ambiental é voltada para garantir o alinhamento da empresa com práticas sustentáveis. Nesse sentido, ela analisa como o funcionamento da empresa impacta o meio ambiente.
A auditoria operacional serve para identificar problemas e propor soluções que elevam a eficiência e eficácia da empresa. Para isso, ela acompanha processos e recursos, por exemplo, e efetua um diagnóstico.
Trata-se de um mecanismo que avalia a qualidade dos procedimentos operacionais, como o próprio nome sugere, conforme os requisitos estabelecidos.
A auditoria de sistema deve avaliar a segurança de dados, eficácia e desempenho dos demais sistemas da empresa. Desse modo, é possível garantir o adequado funcionamento desses processos empresariais.
No último tópico, você descobriu quais são os principais tipos de auditoria interna. Agora, saiba que esse mecanismo pode ser implementado conforme a demanda da sua empresa. Isto é, não existe uma determinação padrão, mas é importante colocar isso em prática, pelo menos, uma vez ao ano.
Além disso, é possível aplicar uma auditoria interna por departamento, em vez de envolver todo o negócio. Nesse caso, a frequência de aplicação da auditoria pode ser mais elevada, conforme as necessidades dos setores.
Após entender quando a auditoria interna pode ser feita, quer descobrir como colocar esse mecanismo em prática? Existem alguns procedimentos que devem ser seguidos. Veja.
Uma auditoria interna pode servir para inúmeras variedades. Porém, é importante ter um foco para saber quais resultados precisam ser alcançados. Além disso, essa é uma maneira de definir prioridades na auditoria.
Após definir as prioridades de análise, é o momento de desenvolver um planejamento de como o processo ocorrerá, ou seja, um plano de auditoria interna. A recomendação é que essa etapa seja efetuada cautelosamente, com antecedência e com a participação de todos os colaboradores.
A montagem do cronograma é a etapa posterior ao desenvolvimento do planejamento. Assim, o que estiver no planejamento deve ser acrescentado no cronograma de forma fluida, coerente e com prioridades estabelecidas.
O checklist é útil para acompanhar a evolução da auditoria interna e garantir que nada fique de fora. Nesse sentido, ele deve ser personalizado a partir das necessidades da sua empresa.
A partir das informações coletadas, é o momento de desenvolver o relatório de auditoria interna e o plano de ação. Esses documentos devem indicar o problema percebido, as razões que explicam as melhorias sugeridas etc.
Como visto, a auditoria interna é um processo complexo que envolve diversas etapas. Contudo, apesar da complexidade, colocar esse mecanismo em prática oferece diversos benefícios, como aumento da transparência, identificação de oportunidades de melhoria e muito mais.
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