Você sabe o que é cultura data driven? Sabia que essa metodologia pode gerar resultados disruptivos para seu negócio? Conheça a importância, os benefícios e como implementá-la na sua empresa.
Decisões erradas, dependendo do seu nível de urgência e gravidade, podem prejudicar os resultados de uma empresa. Aplicar a cultura data driven (DD) pode evitar que esse problema ocorra, pois permite que a companhia se oriente por meio de informações precisas, favorecendo a tomada de decisão e as chances de sucesso.
Em um mercado dinâmico e competitivo, em que tudo muda com frequência, é importante que as marcas saibam agir com rapidez e eficiência. Com levantamentos e análises de referência sobre operações e tendências do seu segmento de atuação, é possível elaborar planos mais seguros.
Despertamos seu interesse sobre o assunto? Então, confira tudo o que você precisa saber sobre a cultura data driven.
A cultura data driven corresponde a um conjunto de procedimentos orientados por dados, ou seja, está presente quando a companhia apoia a tomada de decisão e o plano de negócios por meio da coleta e análise de informações relevantes.
Isso significa que não é um processo qualquer, mas uma metodologia que permite à organização ter uma ideia mais concreta do seu empreendimento, garantindo a ela um maior percentual de antecipação de tendências, aproveitamento de oportunidades e previsão de problemas.
Com o apoio de equipamentos e sistemas tecnológicos, uma empresa data driven coleta dados de diversas fontes. Tais ferramentas cruzam informações a fim de entregar uma percepção mais precisa do mercado — produtos em alta, perfis de clientes, manobras da concorrência, melhores fornecedores etc. — e da própria companhia, para que a gerência possa agir com propriedade.
A cultura data driven funciona por intermédio de quatro pilares distintos que atuam de forma integrada. Conheça-os a seguir.
É importante que existam colaboradores dentro da companhia que sejam especializados em gerenciamento de dados para garantir que as transformações aconteçam. Um profissional indispensável para a equipe é aquele que realiza a governança dos dados, chamado de Chief Data Officer (CDO). Ele é fundamental para liderar mudanças em direção a uma cultura orientada por dados.
No entanto, somente a liderança não basta para obter sucesso com a metodologia. É necessário contar com pessoal devidamente capacitado para acatar a realidade data driven na companhia, de modo que cada indivíduo realize suas próprias funções de forma cadenciada e hierarquizada em prol dos objetivos do negócio.
Como sabemos, são a base a sobre a qual se estrutura uma companhia data driven. Para que esse plano obtenha sucesso, é preciso contar com informações acessíveis, relevantes, organizadas e integradas. Essa condição garante que profissionais e ferramentas extraiam o máximo de cada dado coletado.
Conforme a instituição amadurece em relação à cultura DD, as soluções tecnológicas utilizadas ganham mais relevância para apoiar essa transformação. Investir em sistemas robustos e eficientes traz impactos positivos para todos os setores envolvidos, desde os procedimentos de análise até o gerenciamento dessas informações. E tudo isso é essencial para a sobrevivência da marca a longo prazo.
A presença do data driven naturalmente oferece mais poder aos colaboradores. Ou seja, tal cenário dá maior autonomia para todos graças às decisões sustentadas pelos dados. Assim, da área operacional (“chão de fábrica”) até o TI, por exemplo, cada equipe saberá como agir da melhor forma para atingir metas e cumprir os objetivos da empresa.
Portanto, as funcionalidades da tecnologia adotada desempenharão uma importante função, oferecendo recursos de automação e inteligência, e entregando materiais úteis, como gráficos analíticos e dashboards, para facilitar a visualização estratégica do negócio.
O uso do data driven permite que as companhias tenham uma visão efetiva do alcance de seus processos e negócios. Dessa forma, é possível quantificar e prever tendências mercadológicas e aproveitar oportunidades antes dos concorrentes, além de agregar valor à marca e fidelizar clientes.
Contudo, se você ainda não sabe se é realmente válido assumir essa jornada, selecionamos cinco motivos que podem comprovar a necessidade de transformar a sua empresa:
A aplicação do data driven pode acontecer de várias maneiras, como a análise de dados internos e externos para embasar a decisão de lançar (ou descontinuar) uma linha de produto. Outro uso pode ser a inclusão de algoritmos no setor de atendimento, a fim de coletar dados dos próprios clientes. Assim, é possível calcular o nível de satisfação dos consumidores a respeito da experiência vivenciada quando em contato com a marca.
Por fim, vale que dizer que os dados também contribuem para tornar decisões estratégicas mais acertadas, como na:
A transformação digital revolucionou a conduta das organizações. Afinal, essa realidade visa a implementação de ferramentas tecnológicas na resolução das demandas tradicionais dos negócios, o que elimina a necessidade de tarefas manuais. Nesse sentido, a qualidade e a rapidez são vistas como fatores indispensáveis para garantir presença e competitividade no mercado.
Com a implementação da cultura data driven, as decisões tornam-se mais ágeis e precisas, reduzindo a probabilidade de erros administrativos, comerciais e operacionais. Com isso, você passa a atender às demandas da empresa e dos clientes com rapidez e eficiência.
Ao basear-se em dados, a companhia obtém um amplo domínio a respeito de suas operações, sabendo exatamente quando é o momento ideal para lançar produtos, fazer investimentos ou simplesmente eliminar custos desnecessários. Portanto, o DD é uma ferramenta de grande importância para conduzir o negócio, já que diminui falhas e prejuízos.
Imagine uma instituição em que o gestor e o seu time de colaboradores não têm dados reais sobre o que acontece no fluxo operacional, sobre o comportamento da clientela ou as tendências do mercado. Nesse caso, a tomada de decisão é embasada em “achismos” e na intuição na equipe, o que pode levar a atividades imprecisas e suscetíveis a erros grotescos.
Em contrapartida, a orientação por dados gera uma camada de segurança às suas operações. Conheça as principais vantagens da cultura DD.
Dados devidamente levantados têm poder de potencializar a tomada de decisão, tornando mais assertiva e precisa. Isso é diferente de definir ações apoiadas somente no feeling que os gestores possam ter por conta de sua experiência profissional ao longo dos anos.
Ao analisar grandes volumes de dados e relacioná-los, o data driven permite identificar padrões e visualizar tendências. E isso permite que a empresa atue de forma antecipada para reagir às práticas do mercado e/ou se preparar para possíveis adversidades. Essa capacidade predição aprimora a gestão organizacional, tornando o negócio mais competitivo e escalável.
Ao controlar processos e prever os rumos do negócio, o DD favorece o cálculo do Retorno Sobre Investimento (ROI) da empresa. Muitas companhias não conseguem levantar esse dado com exatidão por causa da falta de informações relevantes. Em contrapartida, instituições que apresentam uma cultura baseada em dados sabem quanto cada procedimento executado teve bons resultados ou não.
Após ter um banco de informações à disposição, é possível analisá-las a fim de potencializar decisões e evitar erros. Entre os maiores destaques dessa realidade está a otimização de processos, pois os gestores deixam de desperdiçar esforço, tempo e dinheiro em ações incertas e passam a agir de maneira estratégica, se concentrando somente naquilo que pode garantir bons resultados.
Com a implementação do data driven, a companhia firma um gerenciamento de riscos mais eficiente, amenizando o surgimento de falhas. Sem falar que as soluções tecnológicas também são utilizadas para o funcionamento integral de todos os departamentos, fazendo com que os recursos sejam mais bem aproveitados. Essa combinação contribui para a diminuição de custos, já que evita o desperdício de dinheiro com atividades ineficazes e retrabalhos.
O primeiro passo para implementar essa metodologia gerencial é por meio de ações pontuais. Veja as dicas e recomendações a seguir.
A cultura DD deve ser embasada nos objetivos do negócio. Por exemplo, se o crescimento e a consolidação da marca forem propósitos prioritários, você precisa levantar dados provenientes de processos internos, clientes e mercadológicos.
A economia financeira e de recursos também são metas a serem alcançadas. O mesmo vale para a antecipação de demandas comerciais por parte do público atual, que costuma alterar suas preferências com uma certa periodicidade, devido ao surgimento de novas facilidades do mercado.
O investimento em ferramentas tecnológicas é outra manobra de grande importância para a implementação efetiva da cultura DD. Ter um sistema de gestão que capta dados de maneira automatizada, organizada e rotineira é indispensável para obter sucesso com essa metodologia.
Procure por programas conhecidos no mercado, compatíveis com o seu segmento e necessidades, e que permitam coletar e analisar dados em tempo real. Nesse sentido, um bom sistema ERP é a melhor pedida, pois é capaz de integrar todos os departamentos da instituição e aplicar a inteligência artificial na hora de emitir relatórios e avaliar as informações geradas, fortalecendo as decisões que serão tomadas.
É relativamente fácil encontrarmos empresas nas quais os gestores não gostam de abrir mão de suas opiniões pessoais nas tomadas de decisões. Por mais que tais práticas e escolhas sejam baseadas em anos de experiência, a análise de dados consegue reunir muito mais conteúdos do que qualquer pessoa conseguiria lidar em toda a sua vida profissional.
Dessa forma, para implementar a cultura data driven com sucesso, é preciso que todos os talentos envolvidos de forma direta e indireta sejam devidamente capacitados para compreender o valor das informações — e também para saber como implementar tais conhecimentos no cotidiano operacional da empresa.
Por meio de cursos e treinamentos periódicos, seus times compreenderão como os dados são grandes aliados na hora prever tendências (de processos e mercadológicos), constatar comportamentos e detectar gargalos antes mesmo de eles acontecerem.
Um dos maiores gargalos do data driven corresponde à condição burocrática de lidar com um enorme volume de dados (Big Data) que devem ser filtrados para serem utilizados de forma estratégica. Por isso, é importante se capacitar para conseguir extrair referências valiosas dos históricos apresentados pelos softwares e plataformas online.
A recomendação é separar informações erradas ou incompletas daquelas que merecem atenção, a fim de compreender o que estão trazendo de conteúdo. Por exemplo, você poderá acompanhar a movimentação do seu público-alvo dentro da loja virtual da empresa e utilizá-la para elaborar promoções mais eficientes.
Ao fazer isso, você tem a chance de extrair soluções de forma imediata sem esperar que relatórios façam todo o trabalho sozinho. O segredo está em saber como interpretar os dados que são gerados e fornecidos durante o funcionamento do seu negócio.
Após a fase analítica para interpretar dados e referências, é necessário estudar as melhores formas de transmitir o conhecimento adquirido para as equipes que darão prosseguimento à estratégia data driven.
Nesse caso, promover reuniões periódicas é a melhor forma de repassar ideais, obter feedbacks e dar orientações quanto ao que precisa ser feito para criar uma cadeia de decisões baseada em dados. Essa é uma maneira eficaz de ganhar a atenção de todos os profissionais e gerar engajamento.
Neste artigo, você aprendeu o que é cultura data driven e sua importância para o futuro gerencial das empresas. Afinal de contas, com o avanço tecnológico, é fundamental capturar e avaliar corretamente os dados do seu empreendimento, tornando-o mais competitivo, produtivo e economicamente viável.
E então, o que achou do conteúdo? Que tal potencializar seus conhecimentos sobre gestão inteligente de negócios? Entenda como contar uma história com dados.
