Com um mercado cada vez mais voltado para personalização e demandas dinâmicas, investir em tecnologia é fundamental para o sucesso. Conheça as tech trends para 2023.
Acompanhar as tendências tecnológicas para empresas é uma das práticas mais importantes de gestores na era digital. Afinal, quanto maior o impacto dessas soluções para resultados de negócio, mais diferença faz identificá-las e agir antes dos concorrentes.
É por isso que instituições como o Gartner estão sempre acompanhando novidades emergentes e gerando relatórios sobre o futuro, para que empreendedores e profissionais C-Level possam se preparar.
Neste artigo especial, queremos fazer o mesmo para você. Separamos 13 tendências tecnológicas que devem surgir, crescer e se consolidar em 2023, ajudando você a buscar os investimentos certos para o sucesso da sua empresa. Acompanhe!
A gestão baseada em dados, ou gestão data-driven, já está se consolidando em negócios que começaram cedo seu processo de transformação digital, principalmente, com o uso de Cloud Computing. Porém, muitas delas ainda têm dificuldade de levar o potencial desse ativo para um novo nível competitivo.
A jornada de dados é a estruturação de todas as etapas de uso de informação em uma empresa, desde sua coleta, passando por armazenamento e estruturação, até a utilização operacional e para desenvolvimento de estratégias.
As empresas mais competitivas já estão investindo pesado em inteligência competitiva: a capacidade de usar esses dados como insumos tanto no planejamento quanto na execução de estratégias de negócio.
O foco da jornada de dados do futuro está na integração não apenas entre registros de diferentes setores, mas na diversificação de pontos de vista sobre estes em todas as etapas administrativas e operacionais. É uma gestão não apenas de valores, mas de contextos.
Essa fluidez do uso de informação permite pequenas inovações ao longo do seu tratamento, desde a coleta até a obsolescência. São empresas mais flexíveis, adaptáveis, que acompanham a dinâmica cada vez mais rápida do mercado.
Esta tendência é uma continuação da anterior. Da mesma forma que a gestão data-driven busca o aproveitamento de dados em todas as etapas de sua jornada, isso também significa que eles devem estar disponíveis para todos os processos e departamentos, sem obstáculos.
Essa é uma visão bastante alinhada com o que se espera de uma empresa na era digital: que todos os colaboradores tenham acesso rápido, confiável e seguro a qualquer tipo de informação que precisem para realizar suas funções.
A expansão da cultura data-driven não é apenas uma questão de eficiência e produtividade, mas também se trata de uma abertura e livre trânsito de informações, que resulta em profissionais mais criativos e inovadores.
Com a integração de dados em ambientes virtuais centralizados, cada pessoa tem visão ampla sobre sua função em relação à entrega final ao cliente.
Todos os departamentos têm as ferramentas necessárias para avaliar indicadores e encontrar novas formas de aumentar a competitividade da empresa como um todo. É uma gestão mais horizontal e descentralizada que incentiva a inovação.
A velocidade com que o mercado se move na era da transformação digital acabou se tornando um desafio para o próprio departamento que proporcionou essa mudança: a TI.
Com a busca por soluções tecnológicas personalizadas, automação de processos e entrega de novas experiências a consumidores, a etapa de desenvolvimento se tornou um gargalo para novas ideias.
Foi essa preocupação que fez surgir, nos últimos anos, novas metodologias que utilizam tecnologia em si para acelerar o trabalho dos desenvolvedores.
Elas são chamadas de no-code e low-code. Como o próprio nome diz, é a busca por processos de criação de ferramentas e soluções digitais com o mínimo trabalho de código possível.
As duas metodologias têm vantagens e desafios. Afinal, quanto menos código, menor a capacidade de customização — porém, maior agilidade de produção.
Com um equilíbrio entre originalidade e velocidade, é possível utilizar estratégias com pouco ou nenhum código a fim de construir e entregar soluções na rapidez que o mercado exige.
Desde o começo desta década, muitas empresas buscam saídas próprias e dependem da TI interna para realizar suporte de tecnologia: infraestrutura, sistemas, processos e terminais.
Porém, quanto mais avançamos em conceitos de mercado tecnológico, menos sentido faz desperdiçar o potencial de negócio da equipe de TI em funções de apoio.
É por isso que, a partir de 2023, a terceirização do suporte em tecnologia se torna cada vez mais importante. E o ideal é buscar uma parceria profunda e longeva, com a personalização de SLA de acordo com o que seu negócio precisa para ser o mais eficiente possível.
A partir do outsourcing de TI, os colaboradores internos podem focar em seu papel estratégico de fazer pontes entre tecnologia e resultados de negócio.
Se antigamente as empresas maiores eram globais, enquanto as pequenas eram apenas locais, qualquer negócio hoje tem acesso a palcos maiores para atração de público.
Além disso, o próprio público consumidor vem se dividindo, com nichos cada vez mais específicos surgindo, com menos alcance mas engajamento extraordinário.
Isso significa que há uma interseção bem maior entre negócios de diferentes tamanhos. Assim, grandes empresas podem oferecer serviços e soluções que ajudam as pequenas e médias sem que isso signifique perda de mercado.
Alguns exemplos disso são as gigantes de tecnologia que oferecem infraestrutura remota, as soluções e plataformas como serviço, ou os marketplaces que, geridos por gigantes, dão visibilidade no varejo até mesmo para empreendedores individuais.
Esta é uma tendência já bastante conhecida dos gestores modernos, mas é importante continuar reforçando seu impacto ano após ano para o sucesso na era digital.
O Big Data trouxe uma capacidade de análise de dados e tomada de decisões que seria impensável meio século atrás. Utilizada inicialmente para monitoramento de mercado e decisões estratégicas, seu papel começa a mudar com uma maior penetração em processos e departamentos da rotina produtiva.
A tecnologia começa a permitir que a Big Data seja usada mesmo nas menores análises e decisões, feitas de maneira independente por colaboradores em diversos setores.
Assim, poder e visão garantidos pelos dados permitem ajustes mais finos em estratégias de atração e vendas, gerando inovação, engajamento e eficiência na conversão de novos clientes.
Uma das tech trends mais discutidas atualmente já apareceu aqui mesmo neste texto. A Inteligência Artificial é a grande promessa da tecnologia para a transformação de empresas nos próximos anos.
O que vem mudando recentemente é a acessibilidade desse tipo de solução complexa de análise de dados até mesmo para pequenas empresas, principalmente no modelo As a Service.
Isso é possível com o uso da automação. Ao implementar sistemas de gestão baseados em Big Data e IA, todo o processo de coleta, interpretação e geração de relatórios com indicadores relevantes de negócio é feito sem a necessidade de intervenção humana, com o uso de algoritmos.
A TI precisa apenas de configurar parâmetros de análise, e o próprio sistema busca insights que respondem com objetividade os caminhos de crescimento a serem tomados no futuro.
Embora a TI interna componha profissionais ideais para implementar a automação da análise de dados, simplificar o acesso aos relatórios gerados é uma necessidade cada vez maior para estratégias dinâmicas e ações rápidas de mercado.
Por isso, muitos negócios investirão em 2023 na implementação de sistemas centralizadores e automatizados, que mantenham em um único ambiente virtual todos os indicadores e dados necessários para tomar decisões e operacionalizar o negócio.
Seja um colaborador no time de vendas, seja o desenvolvedor de soluções digitais, seja o diretor C-Level da empresa, todos precisarão de poucos cliques para ter insights específicos de suas funções e gerais em relação à cadeia produtiva.
Depois das fintechs transformarem profundamente nossa relação com instituições financeiras e bancárias, 2023 é o ano do crescimento de serviços digitais de saúde, as healthtechs.
Essas empresas utilizam o mesmo poder de coleta e análise de Big Data e uso de IA não para estratégias de negócio, mas para conhecer, entender e tratar melhor pacientes em diversos níveis de demanda de saúde.
Isso é ainda mais evidente em paralelo com as tendências de Internet das Coisas (IoT) que estão emergindo nos últimos anos. Dispositivos inteligentes estão o tempo todo coletando dados, que podem ser muito úteis para medicamentos e tratamentos customizados.
Um exemplo dessa consolidação de novas tecnologias na saúde foi a aquisição da Zetta Health Analytics pela Semantix: a união de uma plataforma robusta de Big Data e uma solução especializada em inteligência de saúde.
O investimento em Big Data que tantas empresas fizeram nos últimos anos pode não ser mais suficiente para a competitividade a partir de 2023. Se todos têm acesso a grandes volumes de dados, como ter uma vantagem sobre os concorrentes?
É por isso que a busca mais importante para o ano será em torno do conceito Data Lake, que expande as possibilidades de Big Data.
A estrutura de Data Lake é pensada para ser uma versão bruta e completa de todos os dados coletados por um negócio, pronta para servir de insumo em análise tanto em condições preexistentes quanto indicadores já utilizados na empresa.
A grande diferença desse modelo é que o sistema de informação não recebe apenas dados processados e higienizados. Com apoio de IA, a plataforma é capaz de analisar também informações cruas em busca de relatórios ainda mais específicos sobre questões de negócio.
Essa tecnologia é fundamental para a adaptabilidade de gestores. Sem o limite de parâmetros baseados no passado, você tem respostas ainda mais valiosas sobre o futuro.
Seja um produto ou seja um serviço, a satisfação do cliente no pós-venda é um dos maiores motores de fidelização — algo tão importante em uma era de consumidores que buscam conexões mais profundas com as marcas que consomem.
Mas, como garantir o sucesso do cliente antes mesmo da produção? Isso pode ser feito com inteligência de dados, um aspecto da gestão que deve gerar muitos investimentos em 2023.
A ideia por trás dessa estratégia é se aprofundar no conhecimento de público a ponto de que todas as suas expectativas sejam trabalhadas de maneira objetiva desde o descobrimento da marca até a entrega final e além.
O Excel ainda é uma ferramenta poderosa de gestão dentro das empresas, mas a automação está tornando esse tipo de estruturação de dados cada vez mais obsoleta.
Com a aplicação de sistemas inteligentes de negócio, as planilhas continuam a perder espaço em 2023. No lugar, o Big Data automatizado oferece relatórios mais flexíveis, profundos e acessíveis, permitindo que qualquer colaborador possa utilizar essa informação de forma rápida e relevante.
O que se espera para os próximos anos é que toda a parte manual da gestão de dados fique no passado. Sem esse trabalho de processamento e apresentação, gestores poderão focar no que realmente importa: o que os indicadores dizem sobre suas estratégias futuras.
Três anos depois do início da pandemia de Covid-19, a realidade produtiva de muitos negócios nunca mais voltará a ser o que era em 2020. Os investimentos em trabalho remoto e gestão digital vieram por necessidade e ficaram por resultados competitivos.
Portanto, 2023 marca a consolidação desse processo de transição, tanto na operação e produção como no relacionamento com o cliente. Esta tech trend também parte da adoção de novos sistemas de Business Intelligence baseados em Big Data.
Com acesso rápido e confiável a indicadores e relatórios, setores como Marketing e Vendas podem reagir ainda mais rápido a mudanças de mercado e formularem novas estratégias on-the-go, sem a necessidade de reuniões consecutivas e cadeias verticais de decisão.
O que o ano de 2023 aponta, refletido em suas tendências tecnológicas, é que eficiência, inteligência e flexibilidade serão as características mais importantes para os negócios do futuro. Se você pretende proporcionar essas mesmas vantagens à sua empresa, deve começar investindo nas soluções certas desde já.
Como uma das maiores deep-techs da América Latina, a Semantix está sempre à frente na busca por tendências e soluções que extraiam ainda mais a inteligência dos dados. E tudo isso com soluções sob medida que se encaixam no orçamento de qualquer empresa.
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