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Quando consideramos bases de dados em saúde, há muitos desafios, principalmente na realidade brasileira. Um deles é a dificuldade de integrar os registros dos pacientes e, com isso, agilizar o atendimento e melhorar a experiência.

A ideia é obter cada vez mais conhecimento e inteligência a partir dos dados, pois isso possibilita, por exemplo, tratamentos mais personalizados e até mesmo a prevenção de doenças.

Ao longo deste artigo, falaremos de tendências e softwares relacionados às bases de dados em saúde. Além disso, mostraremos os principais critérios a serem adotados na hora de contratar uma plataforma. Continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o tema!

bases de dados em saúde

Existem diferenças entre dados e informação na saúde?

Um dado, via de regra, é usado para produzir informação. Em outras palavras, o que acontece é o seguinte: um software faz a coleta de uma grande quantidade de registros, que costumam estar despadronizados e sem qualquer correlação plausível entre si.

Portanto, os dados, por si só, não dizem algo concreto. Contudo, depois que são armazenados, organizados e analisados, passam a compor relatórios e dashboards. Com isso, os gestores de um empreendimento médico, por exemplo, podem fazer inferências e identificar padrões e correlações que ajudarão a otimizar vários processos e melhorar a jornada dos pacientes.

Sobre a jornada do paciente, aliás, vale destacar que ela não se inicia já com um tratamento específico. Tudo começa quando uma pessoa vai ao Google, procura algo relacionado ao seu problema de saúde e, a partir disso, conhece alguma empresa que oferece conteúdo valioso, aumentando as chances de agendar consultas, etc.

Todo esse fluxo de dados criados no processo precisa ser coletado e gerido para que se torne informação útil às empresas do setor de saúde. Na prática, ter um mar de dados sobre os pacientes e todas as suas interações pouco adiantará se não existir um software capaz de prover a gestão eficiente desses registros.

Mas, na prática, como isso funciona?

Uma forma de transformar dados em informação é detectar o perfil epidemiológico de pacientes com câncer no Brasil. Pegam-se os registros de uma base de dados específica (como o Registro Hospitalar do Câncer), de modo a coletar prontuários de pacientes em determinado período.

Alguns parâmetros que podem ser empregados na determinação desse perfil epidemiológico são gênero, idade e tratamento ao qual o paciente se submeteu para o câncer. Um ponto que merece ser mencionado é o esforço para garantir segurança e confiabilidade na obtenção das informações a partir dessa base de dados.

Na prática, deve-se, por exemplo, proteger com senha o acesso aos arquivos, backups e CPFs dos pacientes, de forma a evitar duplicação de registros. Como resultado, é possível saber, entre outras coisas, qual é a faixa etária da maioria dos indivíduos acometidos por um câncer específico, bem como qual tratamento foi o mais utilizado.

A ideia é aprimorar processos relacionados à jornada dessas pessoas, agilizar rotinas e possibilitar uma melhor qualidade de vida para o paciente.

Quais são as principais tendências de bases de dados em saúde?

Na área de saúde, existem muitos sistemas disponíveis. O problema é que parte deles é considerada obsoleta, desenvolvida com tecnologias legadas. Isso implica uma dificuldade maior em obter os dados desses sistemas e unificá-los em um repositório.

Para solucionar a questão, uma estratégia é adotar a modernização de aplicações. Basicamente, isso consiste em migrar parte ou a aplicação legada inteira para a nuvem, visando à integração dos dados.

Interoperabilidade

A partir da integração obtém-se a interoperabilidade. Esse é um termo que designa o intercâmbio não somente de informações entre sistemas de saúde, mas de conhecimento e inteligência.

A ideia é reunir, por exemplo, todas as informações dos pacientes relacionadas a tratamentos e medicamentos. Dessa forma, tanto em consultas na rede privada quanto na rede pública, as informações ficarão mais visíveis.

Tudo isso permite melhorar bastante a experiência dos pacientes, à medida que o tratamento de dados ajuda a obter informações que, antes, eram pouco precisas ou até mesmo passavam despercebidas.

Nuvem

Como falado há pouco, a migração de sistemas legados para a nuvem pode ajudar a aproveitar melhor as bases de dados em saúde. Mais do que integração, isso proporciona mobilidade e escalabilidade. Na prática, é possível acessar os dados dos pacientes por meio de computadores, celulares e tablets.

Em relação à escalabilidade, sabemos que o volume de dados sobre a saúde dos pacientes é muito grande. Nesse sentido, a nuvem permite expandir recursos mais facilmente, visto que a tecnologia usa servidores remotos de diversos lugares.

Outra vantagem da nuvem é a disponibilidade dos dados. Se um servidor deixa de funcionar, outro passa a operar no seu lugar, de modo que se torna até difícil perceber se houve alguma queda na conexão. Todos esses pontos são importantes em qualquer setor, mas, no caso da saúde, passam a ser uma questão crucial.

Como selecionar a melhor plataforma para gerenciar esses dados?

Ter muitos dados sobre os pacientes é algo necessário; no entanto, para a correta gestão dos registros, é preciso considerar outras questões fundamentais, até porque estamos lidando com um setor altamente regulado. Portanto, cuidados referentes à segurança desses dados, por exemplo, são fatores que não podem ser negligenciados.

Integrações de bases de dados em saúde

Ao procurar uma plataforma, é fundamental saber se ela é capaz de se conectar a múltiplas fontes de dados. Além de planilhas e banco de dados, é importante acessar arquivos em sites públicos, como o do Ministério da Saúde.

É justamente por meio das integrações que uma empresa consegue, entre outras coisas, automatizar tarefas e criar modelos inteligentes. Em outras palavras, a ideia é evitar que os colaboradores tenham que fazer análises e demais procedimentos correlatos de modo manual.

Além de maior suscetibilidade a erros, tende-se a uma demora maior quando as rotinas não são automatizadas, prejudicando a experiência dos pacientes. Nesse sentido, a Inteligência Artificial e o Machine Learning podem ajudar.

dados em saúde

O objetivo é desenvolver algo que solucione um problema específico, tornando mais fluido e eficiente o atendimento aos pacientes. Tudo isso só é possível por meio de uma plataforma capaz de ser alimentada com dados oriundos das mais variadas fontes do setor de saúde, tanto internas como externas.

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é uma legislação que define diretrizes para a gestão de dados. O texto da lei especifica etapas que devem ser seguidas por todas as empresas no Brasil, a fim de que estas evitem a exposição indevida de informações das pessoas.

Para seguir a LGPD à risca, é fundamental que os dados tenham governança. Logo, a plataforma a ser escolhida precisa estar em conformidade com a legislação, visto que há previsão de multas às empresas que não seguirem as diretrizes.

Quais são as principais plataformas de gestão de dados na saúde?

Existem plataformas conceituadas sobre gestão de dados na saúde, considerando os aspectos citados ao longo deste texto. A seguir, confira duas das principais!

Semantix Health

O Semantix Health ajuda hospitais, clínicas e laboratórios a gerir melhor seus dados. Trata-se de uma plataforma integrada, o que torna a jornada dos pacientes mais ágil e personalizada. Na hora de alimentar a ferramenta, é possível inserir dados de todos os fornecedores e programas de saúde.

Além disso, ela permite uma melhor limpeza de registros, reunindo-os em um repositório centralizado: o Data Lake. Mais do que dados clínicos, é possível integrar dados financeiros do negócio, facilitando, entre outras coisas, a mensuração de custos e alocação de recursos.

Outro benefício do SDP Health é a facilidade de uso, bem como a geração de relatórios e dashboards. A interface da plataforma é do tipo plug & play, o que dispensa a necessidade de um especialista para o esclarecimento dos dados. Vale ainda destacar que a plataforma é compatível tanto com a LGPD quanto com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais da Europa (GDPR).

Zetta.360

O Zetta.360 é uma solução recentemente adquirida pela Semantix. A seguir, confira um case de sucesso dessa plataforma.

Uma corretora de saúde com o desafio de economizar horas de trabalho manual viu no Zetta.360 um excelente meio de automatizar rotinas e impactar a experiência dos pacientes.

O resultado foi uma economia de cerca de 180 horas por mês. Veja abaixo outros benefícios alcançados:

  • 150 mil pacientes analisados;
  • 55 milhões de eventos médicos;
  • 700 milhões de reais em sinistros processados.

Como visto, as bases de dados em saúde precisam ser devidamente geridas para proporcionar informação e conhecimento. A ideia é integrar sistemas e centralizar dados em conformidade com a LGPD.

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