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Uma das maneiras de estabelecer metas de desempenho, é fazer um bom benchmarking. Nesse tipo de pesquisa, as equipes são dedicadas a fazer comparações dentro de seu mercado de atuação para identificar oportunidades de encontrar diferenciais, equiparar seus processos internos, medir índices de qualidade, validar o lançamento de produtos, entre outros objetivos.

Usualmente, os processos de benchmarking são manuais, demandam grande atenção e ampla pesquisa e precisam de muito cuidado nas interpretações dos dados.

Felizmente, a tecnologia com ferramentas inteligentes de automatização permitiu que todo esse esforço humano fosse trocado por apenas alguns cliques.

Mas antes de falar sobre a importância dessa automatização, veremos como é o passo a passo básico de um processo de benchmarking sem utilizá-la.

benchmark em dados de saúde

Quanto mais aprofundado, melhor

Embora as razões para fazer benchmarking sejam diferentes, o propósito acaba sempre sendo semelhante: comparar e avaliar. O que pode mudar de um processo para o outro é o foco específico ou a unidade de análise.

Vamos a um exemplo de benchmarking para avaliar a qualidade no atendimento hospitalar:

O chefe de enfermagem de um grande hospital contratou analistas terceiros focados em desempenho para analisar como está a produtividade geral de suas equipes de enfermagem em comparação aos concorrentes.

Nesse caso, a medida adotada pelos pesquisadores foi o número geral de procedimentos realizados dividido pelo tempo de trabalho das equipes de enfermagem.

Para aprofundar a pesquisa, os analistas tiveram que recorrer a dados públicos sobre mão de obra e volume histórico. Após isso, filtraram todos os dados, cruzaram respostas, discutiram soluções e identificaram tendências.

Como resultado, os pesquisadores levaram ao chefe de enfermagem os principais índices sobre a qualidade do atendimento médico na região: tempo de atendimento, assertividade, nível de satisfação, entre outros.

Poderíamos dizer que, mesmo tendo sido um processo longo, a entrega foi limpa e assertiva. Contudo, as fontes de dados selecionadas estavam desatualizadas, o que gerou falha nas interpretações humanas e, por consequência, indicações erradas ao chefe de enfermagem.

Devido a essa falha, nem precisamos falar que as melhorias adotadas trouxeram resultados aquém do esperado, certo?

O segredo do benchmarking está na qualidade dos dados

Como você pôde notar, a qualidade dos dados é extremamente importante para a pesquisa de benchmarking.

Nesse contexto, existem algumas considerações sobre o uso de dados primários e secundários. Então vamos relembrar agora o que significa cada um desses grupos:

  • Como dados primários, podemos citar entrevistas e observações diretas em entrevistas que coletam informações mais atuais sobre um determinado serviço, comportamento ou mercado;
  • Os dados secundários também têm o objetivo de oferecer informações, mas são coletados em bancos públicos e pesquisas de terceiros.

Aparentemente, o melhor caminho seria uma pesquisa mais aprofundada com dados primários, certo?

Mas ainda que essas entrevistas sejam muito bem filtradas, esses dados podem trazer muitas dúvidas quanto à imparcialidade. Isso porque, dependendo do grupo entrevistado, as perguntas podem estar mal interpretadas ou as respostas podem estar enviesadas para que determinados processos pareçam superiores a outros.

Já com os dados secundários, a principal preocupação é quanto a relevância do instituto, empresa ou associação que coletou os dados, além de questões como o período em que foi realizado, região, demografia etc.

Como fazer benchmarking: o passo a passo

Agora que você sabe sobre a importância da qualidade dos dados coletados, vamos ao processo básico para a realização de um benchmarking manual:

1. Identifique problemas e lacunas

Determinar um problema principal é fundamental. Esse problema pode ser a preocupação com um determinado processo, lacunas de desempenho ou, ainda, sinistros que precisam ser mais bem identificados.

Determinando o problema central, documente claramente quais são suas lacunas problemáticas e a solução esperada.

Isso feito, sua equipe saberá quais esforços precisará fazer com o benchmarking para encontrar as informações mais assertivas ao longo da pesquisa.

2. Identifique as melhores práticas do mercado

Essas pesquisas podem ser realizadas recorrendo tanto aos dados primários, como secundários, como mencionamos anteriormente. Mas lembre-se: a qualidade dos dados é essencial.

De maneira geral, é recomendado que as consultas sejam realizadas via portais reconhecidos no setor de saúde, como:

 

benchmarking em dados de saúde

Faça uma lista completa e enriqueça as informações conforme as necessidades da pesquisa. Depois dessa listagem, catalogue as práticas adotadas pelas empresas líderes e discuta as adaptações conforme o cenário próprio.

3. Adote e integre as melhores práticas

Depois de toda a pesquisa realizada, respostas coletadas, cruzamento de informações e insights, é hora de reunir a equipe para discutir e documentar as melhores práticas e, principalmente, adaptá-las ao planejamento e ações de mudanças nos processos.

A importância do health analytics para o benchmarking

Você notou o quanto o processo de benchmarking manual é longo, demanda diversas atenções, requer um bom grupo de pesquisa e amplas discussões para implementar as adaptações.

É um processo demorado e que, no menor detalhe, pode ser comprometido devido a falhas humanas de interpretações e documentação.

Logo, recorrer à inteligência das automatizações é indispensável para alcançar as respostas de que sua empresa precisa de maneira rápida, atualizada e assertiva.

É neste ponto que os softwares da Zetta Health Analytics fazem muita diferença. A partir da análise de dados automatizada, o Zetta.360 acessa, simultaneamente, 286 fontes de dados diferentes e 698 indicadores de saúde.

Com isso, consegue gerar, em apenas alguns segundos, relatórios completos de benchmarking que apontam oportunidades, lacunas e todas as principais informações de mercado conforme diferentes cenários a curto, médio e longo prazo.

Case: como economizar 113% identificando com benchmarking automatizado

O melhor exemplo para mostrar como o Zetta.360 faz diferença para os processos de benchmarking, é por meio dos cases. Então vamos a um deles:

Uma corretora de seguros procurou a Zetta.Health com uma missão clara: comparar os custos de atendimento à sua população em determinadas redes hospitalares.

O desafio da corretora era o de levantar um amplo trabalho de pesquisa para identificar oportunidades de reduzir o sinistro sem que isso afetasse o nível de qualidade no atendimento à população.

Com análise automatizada dos dados, o Zetta.360 conseguiu identificar os custos em todos os procedimentos e serviços de saúde utilizados nas redes hospitalares pré-determinadas, relatando oportunidades dentro da carteira para gerar até 113% de economia conforme as variações nos custos de cada rede.

O resultado dessa história em cada detalhe você pode conferir aqui.

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