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Estamos praticamente o tempo todo na frente de um celular ou computador. Seja trabalhando, estudando ou fazendo uma busca na internet, o fato é que, atualmente, sentimos bastante a presença da tecnologia, nos ajudando na execução de diversas tarefas. No entanto, a proposta da computação ubíqua é mudar esse cenário, de modo que percebamos menos os computadores, aparelhos móveis e outros dispositivos conectados que usamos.

Neste artigo, explicaremos o que é computação ubíqua, mostrando a origem do termo e os seus princípios. Além disso, abordaremos por que ela é vantajosa e desvantajosa, de modo a ser uma tendência ainda não muito forte no atual momento. Para saber mais sobre o tema, continue lendo até o final!

Comunicação ubiqua

O que é computação ubíqua?

A computação ubíqua, às vezes chamada também de computação pervasiva, é um meio de promover uma disseminação maciça da tecnologia na vida das pessoas. Em outras palavras, significa incorporar diversos dispositivos conectados, que venham a facilitar a vida dos indivíduos, desde o uso de aparelhos inteligentes de Internet das Coisas até um lápis com algum código embarcado, por exemplo.

O objetivo da computação ubíqua é criar uma melhor interação entre homem e máquina. Quem trabalha ou estuda no computador lida com um dispositivo multitarefas, mas a proposta da computação pervasiva é a de promover mais especialização e conexão entre os dispositivos, por meio de uma rede sem fio.

Qual a origem do conceito

Quem criou o termo computação ubíqua foi Mark Weiser. Em 1991, ele escreveu um artigo chamado “O Computador para o século XXI”, destacando a onipresença da tecnologia e, ao mesmo tempo, a sua invisibilidade. Esta última característica significa o seguinte: a disseminação tecnológica na sociedade será tão grande que as pessoas sequer vão notar que estão interagindo com a máquina. À medida que a quantidade de objetos inteligentes aumenta, menor é a percepção de que estamos interagindo com um grande emaranhado de 0’s e 1’s.

Quais são os princípios da computação ubíqua?

A seguir, vamos apresentar os três princípios da computação ubíqua. São eles: diversidade, descentralização e conectividade. Acompanhe!

Diversidade

Este é um princípio relacionado com a especificidade de dispositivos. A intenção é promover o máximo de praticidade e agilidade na execução das mais diversas tarefas do cotidiano, indo na contramão de uma tendência, que é embarcar várias funcionalidades em um único dispositivo.

Descentralização

O segundo princípio da computação ubíqua se refere ao abandono da ideia engessada do servidor central. Nesse sentido, a computação em nuvem desempenha um papel de suma importância, por ser um local que propicia uma conectividade maior entre os dispositivos, possibilitando a troca de dados entre eles. Para empresas que usam ou pretendem usar Big Data, essa descentralização contribui bastante para promover mais inteligência de negócios.

Quando os servidores estão na nuvem, eles podem atuar de diferentes locais. Dessa forma, se um apresentar defeito, outro entra em ação e não interrompe a execução de uma tarefa em andamento. Pelo fato de ser preciso conectar muitos aparelhos ao mesmo tempo, tais servidores na nuvem precisam ser os mais eficientes e flexíveis possível.

Como consequência do uso de Big Data, as empresas passam a incorporar em seus processos o Data Science e o Data Driven, ambos conceitos relacionados com o uso de dados para tomada de decisão e elaboração de estratégias de negócios.

Conectividade

Por fim, a conectividade consiste em garantir que os usuários estejam sempre em interação com a máquina. No âmbito técnico, isso significa estabelecer padrões de comunicação entre os muitos dispositivos conectados, tornando-os não somente integrados, mas também interoperáveis.

Este segundo é um termo mais amplo que a integração, consistindo não somente na troca de dados entre os dispositivos, mas também informação, conhecimento e inteligência. Para isso, é de suma importância uma padronização aberta, que permita essa máxima interoperabilidade, mesmo entre dispositivos fabricados por empresas concorrentes.

Quais as vantagens e desvantagens da computação ubíqua?

Antigamente, os celulares eram usados apenas para fazer ligações e enviar SMS. Hoje, no entanto, podemos fazer inúmeras coisas neles, inclusive fazer pagamentos online e acessar aplicações bancárias. Dito isso, a computação ubíqua é capaz de trazer praticidade para as pessoas, evitando, assim, que elas percam tempo com atividades puramente manuais. A seguir, falaremos sobre o porquê de a computação ubíqua ser tão vantajosa, mas, ao mesmo tempo, implica em certas desvantagens. Acompanhe!

Vantagens

Pessoas e empresas dos mais variados segmentos podem ser beneficiadas com a computação ubíqua. Isso porque a coleta e compartilhamento de dados entre os objetos inteligentes permite extrair bastante informação e conhecimento úteis, sendo aplicados em segmentos como:

  • medicina;
  • educação;
  • energia.

Empresas do ramo do varejo, por exemplo, podem usar a computação ubíqua para aprimorar a experiência dos clientes. Imagine uma loja física, dotada de dispositivos inteligentes que promovam praticidade e agilidade durante uma compra — certamente, isso gera um encantamento ao consumidor, principalmente aquele que gosta de novas tecnologias.

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Desvantagens

Ter muitos dispositivos conectados aumenta a responsabilidade em relação à segurança da informação. À medida que objetos inteligentes trocam dados entre si, é preciso assegurar que tais dados não serão interceptados por um criminoso, gerando vazamentos e exposições indevidas.

Sem uma proteção robusta, esses dispositivos tornam-se extremamente vulneráveis. Por mais que a nuvem seja um ambiente considerado seguro, é preciso pensar em soluções adicionais, tendo em conta evitar também fraudes de identidade de usuários, algo que tem afetado segmentos como o e-commerce.

Quando o usuário estiver conectado, ele deseja o máximo de privacidade, sem ter aquela sensação de que está sendo “espionado” pelo próprio dispositivo. Portanto, somente com a implementação de mecanismos de segurança eficazes é que será possível adotar a computação pervasiva em larga escala.

Não obstante, vale ainda destacar a questão da estrutura da computação ubíqua e acessibilidade. Para pessoas com poder aquisitivo menor e que moram em lugares mais distantes, esse tipo de solução pode ser inviável no momento.

Como vimos ao longo do texto, a computação ubíqua (ou pervasiva) é uma tendência que consiste em mudar a interação do homem com a máquina. A proposta do seu criador é fazer as pessoas não perceberem que estão usando um objeto inteligente, sendo uma consequência da capilarização da tecnologia na vida dos indivíduos e empresas, na execução de atividades cotidianas diversas.

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