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Podemos dizer que a transformação digital engloba muito mais do que tecnologia e inovação. Trata-se de uma mentalidade voltada para o cliente que visa atender até mesmo às necessidades que ele considera não ter. Hoje em dia, tudo isso é possível, e cabe às empresas a tarefa de estarem devidamente preparadas.

Mas o que significa, exatamente, a empresa estar preparada? Para isso, é importante unir as tecnologias certas com os profissionais mais eficientes, visando extrair o máximo de informação e conhecimento a partir dos dados disponíveis.

Neste texto, falaremos tudo o que você precisa saber sobre a transformação digital, explicando o seu funcionamento, quais os principais setores impactados e os seus pilares. Também vamos dar dicas para promover essa transformação digital nas empresas. Continue lendo!

transformaçãodigital

O que é transformação digital?

Como mencionamos, a transformação digital é um processo que envolve tecnologia e mudança de mentalidade. Consiste no uso de soluções modernas na empresa, de modo a promover maior agilidade e eficiência operacional, bem como redução de custos e possibilidade de crescimento escalável.

Além disso, a empresa passa a ter mudanças em nível estrutural. Isso significa que todas as suas estratégias estarão agora em função de tecnologias e pessoas aptas a operá-las, servindo de norte na elaboração de planos táticos e operacionais.

De uma perspectiva prática, podemos exemplificar essa transformação pelo uso cada vez menor de papel. Muitas empresas de diferentes segmentos passaram a adotar meios de assinar e enviar documentos sem a necessidade de impressão, usando unicamente a internet.

Dessa forma, o negócio economiza não somente papel, mas também poupa em tempo que antes era empregado de modo pouco eficiente. Isso porque os deslocamentos de documentos geravam muita demora em processos referentes à validação, além de existirem riscos inerentes a esse procedimento, como roubos e rasuras.

Outro exemplo de transformação digital é automatização de processo por meio da adoção de softwares de gestão. Eles coletam, armazenam e processam dados gerados diariamente pela empresa, informando os gestores sobre a real saúde do negócio.

Com eles, nenhum registro passa despercebido, o que contribui para a identificação de falhas operacionais e desperdícios ao longo da cadeia de valor do negócio.

Funcionamento da transformação digital

Tudo deve partir do levantamento das necessidades do negócio e elaboração de um planejamento estratégico. Muitas intempéries podem atrapalhar a empresa ao longo desse caminho, por isso planejar ajuda a atenuar certas adversidades ou até mesmo evitá-las.

O investimento em softwares e treinamentos também é necessário, além de implementar no negócio uma cultura organizacional guiada por dados. O intuito é que a companhia consiga contornar eventuais dificuldades de ordem técnica e recusa por parte dos colaboradores em abraçar essa transformação digital.

Toda empresa possui necessidades específicas. Algumas precisam reduzir o tempo de resposta dos atendimentos e aumentar a taxa de resolução; já outras estão com dificuldades em gerir suas finanças de forma adequada, pagando mais impostos do que deveriam, por exemplo.

Quando é feito um diagnóstico das deficiências operacionais, os gestores passam a ter maior clareza sobre qual tipo de solução tecnológica melhor se encaixa ao negócio. Vale destacar que esse levantamento também ajuda a priorizar as melhorias que devem ser implementadas com maior urgência.

Um ponto crucial para o pleno funcionamento da transformação digital nas empresas é a integração entre as pessoas. Em outras palavras, o alinhamento de objetivos entre colaboradores e gestores é indispensável, de modo que todos contribuam para melhorias operacionais contínuas.

Para facilitar o entendimento, vamos supor que uma empresa vai transformar seus processos de gestão com um software ERP. Antes, é preciso ter em mente alguns aspectos, como a quantidade de integrações que esse sistema precisa fazer. É importante avaliar a possibilidade no ERP contratado — se ele não tiver um bom potencial de integração, pode haver necessidade de troca futura, o que atrapalha os negócios.

Por mais que a transformação digital seja algo bem abrangente, a empresa pode começar fazendo testes em setores não estratégicos. Se os resultados foram animadores, a implementação pode se estender a outros departamentos, conforme os colaboradores demonstram adesão e domínio das novas soluções adotadas.

Durante a elaboração do planejamento estratégico, é preciso definir os indicadores-chave de performance (KPIs ou Key Performance Indicators). Estes serão uma importante referência durante a implementação da transformação, fazendo uma comparação entre os resultados esperados e obtidos.

História da transformação digital

Antes da transformação digital, as empresas tinham muitos dos seus processos marcados por lentidão, burocracia e ruídos de comunicação. Os programas usados nos departamentos praticamente não compartilhavam dados entre si, ficando isolados e inutilizados para análises mais aprofundadas.

Podemos dizer que a transformação digital começou para valer no final dos anos 90. Nessa época, muitas empresas já tinham entendido a importância de estruturar melhor os seus processos internos, visando não apenas mais competitividade, como também a sobrevivência no mercado.

Quantas empresas que conhecemos já não existem ou foram compradas por outras? Inúmeras, certamente, e isso foi, em boa parte, pela falta de inovação.

Até o final dos anos 90, a quantidade de websites na internet era ínfima, se compararmos com os dias atuais. Além disso, eles eram bem mais enxutos e pouco interativos, principalmente porque o acesso a tais informações ainda era considerado caro naquele tempo, tomando o Brasil por referência.

Basta pensar por um instante: hoje, felizmente, até mesmo pessoas com limitações de orçamento conseguem ter um roteador de wi-fi em casa, podendo acessar sites e redes sociais. Há mais ou menos 20 anos, isso só era possível em lugares como escolas, universidades e escritórios empresariais.

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Com o tempo, os custos de navegar pela internet foram caindo, coincidindo com o surgimento das redes sociais. Querendo ou não, isso contribuiu para diminuir a diferença intelectual entre pessoas ricas e pobres, ajudando também as empresas a expandir sua base de clientes a mais de uma classe social.

Não podemos deixar de mencionar aqui a evolução da experiência mobile e o surgimento do e-commerce. O primeiro tem uma importância incontestável, visto que aumentou o contato das pessoas com as empresas, criando a possibilidade de um relacionamento sólido, duradouro e lucrativo entre consumidores e marcas.

Sobre o e-commerce, eles começaram simples e com pouca interatividade, mas graças à transformação digital, as lojas virtuais tendem a se aperfeiçoar constantemente. Isso porque já são usados recursos baseados em Inteligência Artificial nesses sites, de modo a mostrar às pessoas os produtos que, de fato, correspondem aos seus desejos e necessidades.

Jornada digital

Se, para você, o termo “jornada digital” é novo ou parece não ter um sentido intrínseco, saiba que ele define quantas pessoas vão sair de um ponto A e ir ao ponto B, em relação à conscientização da necessidade de comprar algo.

Percebe-se, portanto, que a internet é muito diferente da comunicação presencial. Ela demanda estratégias específicas que visam a segmentação do público.

Nesse sentido, a empresa, por meio da transformação digital, deve reduzir ao máximo os atritos na comunicação com o público. Isso significa, entre outras coisas, investir em educação e informação dos potenciais clientes, para que eles amadureçam em direção à decisão de comprar um produto ou serviço.

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Quais os objetivos da transformação digital?

Mesmo empresas do mesmo segmento possuem objetivos e metas particulares. No entanto, podemos falar que o objetivo geral da transformação digital é fazer uma empresa vender. E, conforme mais dinheiro entra no caixa do negócio, a mesma transformação digital ajudará no gerenciamento dos recursos, manutenção e prospecção de clientes e escalabilidade operacional.

Quando uma empresa vende mais, isso significa que ela tem entendido bem as dores e necessidades dos seus clientes. Antes da transformação digital, isso não era tão claro, principalmente porque os sistemas usados não possibilitavam uma análise aprofundada dos comportamentos de consumo do público.

Atrelada à maior lucratividade, portanto, está a busca incessante por aproveitar melhor os dados do negócio. É um desafio e tanto, mas todas as tecnologias presentes e futuras atuam para esse fim, ajudando empresas a venderem mais e aumentarem o seu nível de competitividade.

Qual é a importância da transformação digital para os negócios?

Podemos iniciar este tópico afirmando que a transformação digital ajuda as empresas a acompanhar os comportamentos do consumidor. Por causa das muitas inovações tecnológicas, as pessoas passam muito mais tempo no computador ou celular do que antes, sendo importante as empresas marcarem presença no online.

É bastante provável que os hábitos de consumo hoje sejam os mesmos daqui a alguns meses ou anos. A empresa que souber acompanhar essa dinâmica venderá mais, se mantendo relevante e competitiva no mercado.

Falando agora dos processos internos, qual o gestor que não deseja fazer em segundos uma atividade que antes levava horas? Mais do que isso, quem gerencia pessoas e departamentos quer que ambos tenham maior valor agregado, algo que depende de delegar atividades repetitivas à máquina.

Existem tarefas e fluxos inteiros de trabalho que podem ser automatizados. O colaborador não precisa mais, por exemplo, digitar sempre que precisar um e-mail a alguém ou preencher um documento. Uma vez inseridos os dados no software, este costuma salvar as informações, liberando, assim, o colaborador para desempenhar atividades mais estratégicas e criativas.

Ao afirmar que a transformação digital também consiste em transformar pessoas, a ideia é promover uma cultura de dados focada no cliente. Na prática, estamos vivendo em uma época fortemente caracterizada pela personalização de produtos e serviços e humanização do atendimento. Tudo isso implica em uma busca constante pela excelência por parte do negócio, sendo que a transformação digital o ajuda a alcançar esse objetivo.

Outra forma da transformação digital trazer mais lucro ao negócio é a redução de custos. Antes, era grande a quantidade de processos e etapas que causavam ineficiência operacional e desperdícios ao longo da cadeia produtiva. Há algumas décadas, essas questões eram ignoradas ou sequer identificadas de maneira proativa, fazendo a empresa perder dinheiro, inclusive com a manutenção corretiva de máquinas.

Por meio de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), as máquinas podem enviar dados a um software central, atualizando em tempo real o seu estado de uso. Isso permite fazer manutenções tanto preventivas como preditivas, visto que agora os problemas de funcionamento desses equipamentos não vão mais se acumular.

Em uma indústria, é muito comum a produção não parar por causa da demanda. No entanto, as máquinas passam a trabalhar até a exaustão, de modo que, quando deixam de funcionar, prejudicam a produção de algo. Com as manutenções agendadas, os equipamentos passam a ficar inoperantes por menos tempo, o que ajuda a indústria a não parar suas atividades e não prejudicar a entrega aos seus clientes.

A transformação digital também é importante em termos de segurança. Toda e qualquer solução desenvolvida hoje precisa levar essa questão muito a sério, pois, infelizmente, são muitas as ameaças que estão orbitando no meio cibernético. Além disso, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) já está em vigor no Brasil, obrigando as empresas a fazer diversas mudanças em seus mecanismos de coleta de dados.

Empresas lidam com os chamados dados críticos e sensíveis. Na prática, nenhuma companhia quer ter os seus segredos comerciais vazados na internet, ficando acessível aos concorrentes. A seguir, vamos apresentar alguns setores que foram fortemente impactados pela transformação digital. Acompanhe!

Agronegócio

Produtores rurais viram na transformação digital um meio de evitar desperdícios de insumos na cadeia produtiva. Além disso, a tecnologia ajudou a produção a escoar com mais facilidade e rapidez, de modo que a comida oriunda do campo chegasse à mesa do brasileiro com o máximo de qualidade.

Também podemos destacar que a transformação digital ajudou o agronegócio a controlar as pragas que outrora prejudicavam a plantação.

O plantio de frutas e verduras tornou-se mais otimizado, de modo que o monitoramento envia uma série de dados a um sistema central. Dessa forma, as pessoas responsáveis por interpretá-los terão informações relevantes para tomar decisões, visando melhorar continuamente os processos no campo.

Financeiro

Assim como outros setores, o financeiro também demanda agilidade. Além disso, trata-se de um segmento alvo de fraudes e toda sorte de violações, envolvendo dados de clientes, por exemplo. A transformação digital permitiu que a área financeira tivesse grandes avanços nesse sentido, inclusive com o surgimento de empresas totalmente digitais.

Antigamente, era impensável criar uma conta em banco sem sair de casa, não é mesmo? Hoje, no entanto, isso já se tornou rotineiro, de modo que os clientes passaram também a fazer compras e transações financeiras, tudo de modo prático e seguro.

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Indústria

A indústria também foi fortemente impactada pela transformação digital. Um dos principais aspectos a ser mencionado nesse sentido é a automação de processos, trazendo não só mais agilidade, como também maior qualidade no produto final.

Em relação às máquinas e equipamentos, reduziu-se bastante a inoperância delas. Isso porque a tecnologia permitiu que as manutenções fossem feitas em caráter preventivo e preditivo, reduzindo também custos e o tempo de fabricação de um bem.

Uma das formas de fazer isso é inserindo sensores nessas máquinas, de modo que estes enviem dados a uma central. Esta, por sua vez, através de relatórios, vai informar se a máquina está em tempo ou não de passar por algum reparo.

Marketing e comunicação

Não seria exagero dizer que o marketing e a comunicação foram as áreas mais impactadas pela transformação digital. Hoje em dia, as campanhas, os anúncios e os conteúdos são produzidos de modo cada vez mais personalizado e direcionado a um público específico.

A consequência é o engajamento maior das pessoas em torno de uma marca, aumentando o potencial de vendas e fidelização com o negócio. Além disso, usa-se bastante Inteligência Artificial e Machine Learning para aprimorar continuamente a experiência do cliente.

Os chatbots são um exemplo disso, por serem programas de computador capazes de conversar com muitas pessoas ao mesmo tempo. A ideia é realizar atendimentos mais simples, sobrecarregando menos a equipe e direcionando apenas as demandas de maior complexidade.

Quais são os pilares da transformação digital?

Podemos afirmar que a transformação digital se dá em função de 5 pilares. São eles:

  1. Cliente: deve estar no centro de toda a estratégia da empresa. Os hábitos de compra do cliente devem ser monitorados constantemente.
  2. Competição: é o estímulo que as empresas precisam para melhorar continuamente. Do contrário, a concorrência tende a engolir aquele negócio cuja busca por atender às necessidades do cliente é insuficiente.
  3. Dados: é por meio deles que a empresa conquista o cliente e se torna mais competitiva. É preciso não só coletar esses dados, mas também armazenar, processar e ter pessoas capacitadas para interpretá-los, de modo a extrair conhecimento útil e relevante.
  4. Inovação: é buscar o novo, de acordo com o que o mercado e os clientes exigem.
  5. Valor: para comprar qualquer coisa, seja no meio físico ou digital, a pessoa precisa perceber valor no que está comprando. Caso contrário, ela sempre vai ter aquela sensação de que está pagando muito e recebendo pouco.

5 dicas de como implementar a transformação digital

Seguindo as dicas que serão apresentadas a seguir, será quase impossível a empresa não implementar a transformação digital com sucesso. Confira!

1. Entender a dinâmica do mercado

É fundamental entender com profundidade o posicionamento da empresa no mercado. Além disso, deve-se conhecer o potencial de crescimento desse segmento no futuro, quais produtos ou serviços podem surgir e quais serão descontinuados. Somente uma análise de dados robusta é capaz de trazer esses conhecimento acerca da dinâmica do mercado

2. Conhecer os clientes

Como já falamos, o cliente deve estar no centro da estratégia do negócio. Também por meio dos dados, é possível ir muito além dos registros pessoais, etários e de localização do consumidor. Quando se tem boas tecnologias e pessoas aptas a interpretar bem as informações, é possível extrair aspectos que nem os próprios clientes sabiam sobre eles mesmos.

Conhecer o consumidor é estar sempre atualizado quanto aos seus comportamentos e hábitos de compra, tanto no meio físico quanto no digital.

3. Fazer um planejamento estratégico

O planejamento é o que vai determinar se o resultado obtido corresponde ou não ao esperado. É preciso estabelecer objetivos e metas que sejam viáveis e alcançáveis, pois ajudam a evitar possíveis frustrações por parte dos gestores e colaboradores.

Também é fundamental definir indicadores de performance e medi-los ao longo do tempo, sem esquecer que esse processo deve ser cíclico.

Na prática, se alguma coisa não surtiu o efeito desejado, pode-se ajustar o planejamento estratégico e começar tudo novamente. Vale ainda frisar que o planejamento estratégico precisa contemplar o que a empresa quer e onde precisa chegar, no curto, médio e longo prazo.

4. Ter bons softwares

O que é um bom software para uma empresa? Esta é uma pergunta que pode ser complexa, mas podemos citar como características essenciais de um bom sistema os seguintes pontos:

  • possibilidade de integração a outros sistemas;
  • suporte;
  • capacidade de escalar ao longo do tempo (principalmente se for um software na nuvem).

5. Capacitar os colaboradores

Não adianta ter um planejamento robusto e bons softwares se os colaboradores têm dificuldades em manusear os sistemas ou são resistentes à transformação digital. Para uma empresa ter a tecnologia em seu DNA, é preciso construir uma cultura organizacional voltada para dados, e isso pode levar bastante tempo.

Portanto, a capacitação do time deve ocorrer em duas frentes: a técnica e a cultural. Uma das formas de obter sucesso nesse sentido é implementar a transformação aos poucos, fazendo testes em setores menos estratégicos da empresa. Assim, os profissionais terão mais familiaridade com os softwares e a nova cultura adotada, sendo menos resistentes à mudança e buscando agregar valor ao negócio continuamente.

6. Conte com a Semantix

É natural que as inovações tecnológicas causem dúvidas e gerem uma série de questionamentos em quem de certa forma precisa delas mas não é da área. E tudo bem! Ninguém é obrigado a entender de tudo, não é mesmo?

Aqui, nossa principal dica é: conte com o apoio de quem realmente entende do assunto, como a Semantix. Somos experts em simplificar a jornada de dados de nossos clientes de ponta a ponta por meio de soluções de alta tecnologia, como Big Data, Inteligência Artificial, Quantum Computing, Integrações e APIs.

A transformação digital é muito mais do que tecnologia. É preocupar-se também em atender os clientes da melhor forma, ofertando produtos e serviços alinhados aos seus gostos e necessidades. Como vimos, isso só é possível quando a companhia tem dados, processos, softwares e colaboradores engajados em torno do propósito de sempre agregar mais valor à experiência do consumidor.

O que achou deste artigo? Aproveite a visita e aprenda como modernizar suas tecnologias por meio da arquitetura ágil!

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