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Você pode até estar cansado do quanto já ouviu falar sobre os dados serem o “novo petróleo”. Mas esse burburinho em cima do assunto não é exagero, já que existe uma cultura de dados que deve ser respeitada. Afinal, a partir das informações que eles trazem, é possível prever tendências, identificar oportunidades de vendas e muito mais.

Então, empresas que insistem em negligenciar a cultura de dados e preferem se basear em achismos perdem cada vez mais espaço no mercado. Por razões como essas, em média, quase 10% do orçamento para o marketing de empresas se destinam à análise de dados. Essa informação foi coletada pela Gartner.

Quer entender mais sobre a cultura de dados para não ficar de fora desse movimento? Continue a leitura e se atualize!

O que é cultura de dados?

A cultura de dados consiste no uso frequente dessa ferramenta para tomar decisões empresariais e ajudar colaboradores a enfrentar os desafios diários. A definição de cultura envolve o conjunto de costumes, hábitos e crenças adquiridos por pessoas físicas ou jurídicas. Por exemplo, fazem parte da cultura empresarial do Google a flexibilidade e a autonomia no trabalho.

Então, empresas que se alinham à cultura de dados reformulam hábitos antigos como o tradicional embasamento em intuições e opiniões nas tomadas de decisões. Logo, é preciso que toda estrutura corporativa — dos vendedores aos CEOs — atue dessa maneira diariamente e abra mão dos achismos.

Como funciona a cultura de dados?

Para maior compreensão do conceito de cultura de dados, é importante descobrir como ela funciona na prática. Então, imagine que o setor de Vendas de um e-commerce adotou esse tipo de cultura. Logo, todas as ações executadas precisam analisar dados e cruzar informações para decidir os próximos passos.

Nesse sentido, as informações coletas e analisadas podem ser métricas, como volume de vendas, taxa de conversão, indicadores de produtividade, número de fechamento etc. Tudo isso pode ser interpretado por profissionais com expertise na área. Assim, são gerados insights para que a empresa saiba agir com precisão e alinhamento com a realidade.

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Qual é o cenário atual da cultura de dados no mercado corporativo?

Você já notou que os setores de venda podem evoluir a partir da implementação de uma cultura de dados. Mas quantas vezes esse tipo de coleta e análise foi efetuado na sua corporação? Seja qual for a resposta, no geral, não costumava ser um hábito das empresas ter embasamento em dados.

Contudo, o maior nível de exigência do consumidor atual, o surgimento de novas tecnologias e a maior competição no mercado trouxeram mudanças. Assim, gradativamente os negócios se adaptam à nova realidade.

Prova disso é a mencionada pesquisa da Gartner, em que parte do orçamento do marketing se destina à análise de dados. Ainda assim, existem diversos desafios na implementação da cultura de dados que precisam ser superados. Entre eles, a baixa qualidade dos dados coletados e a falta de centralização dos dados, por exemplo.

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Qual é a importância da cultura de dados em uma empresa?

Conforme mencionado, nos últimos anos, a maior preocupação corporativa para a cultura de dados surgiu de novas demandas dos consumidores e a evolução tecnológica. Por exemplo, existem diversos softwares disponíveis no mercado que podem ajudar as empresas.

Diante disso, ignorar essa nova realidade, deixando a cultura de dados de lado, pode tornar um negócio obsoleto. Por outro lado, alinhar-se a essa nova exigência do mercado traz diversos benefícios, como:

  • otimização ao dar feedbacks aos colaboradores;
  • maior precisão nas metas;
  • diminuição de erros;
  • otimização na gestão de recursos;
  • previsão de tendências etc.

Quais são as principais barreiras da cultura de dados?

No último tópico, a importância de implementar a cultura de dados ficou ainda mais nítida. Apesar disso, é preciso reforçar que existem muitos desafios para que essa cultura seja colocada em prática. Um deles é a tradicional cultura de intuição e achismo que muitos negócios ainda insistem em manter. Além disso, existem outros desafios, como:

  • dados restritos ao setor de Business Intelligence (BI): a cultura de dados exige que todos os setores corporativos se envolvem;
  • dados não serem vistos como ativos: os benefícios proporcionados pela cultura de dados podem ser indiretos, o que dificulta a visualização do retorno comercial disso;
  • dados sem integração: a falta de centralização dos dados dificulta o acesso por todos os colaboradores, o que aumenta os riscos de erros e análise.

Como implantar a cultura de dados?

Como visto, o funcionamento da cultura de dados envolve o uso desse tipo de informação coletada em todos os segmentos de uma empresa. É natural que construir isso não seja simples, especialmente se a corporação despertou para essa mudança há pouco tempo.

Pense novamente na cultura do Google, por exemplo. Os colaboradores ou os recém-chegados na empresa ainda estão adaptados a um padrão específico de comportamento. A mesma lógica funciona para corporações que pouco se baseavam em dados na tomada de decisão.

Sendo assim, para implementar a cultura de dados, é importante iniciar mudanças estruturais, isto é, vale a pena começar pela aplicação de algumas estratégias, como construir uma equipe que não apenas colete e armazene. Também é preciso gerar insights a partir do que foi coletado. Logo, recrutar profissionais com conhecimentos técnicos em dados, como data science e analytics, é outro passo recomendado para adotar a cultura de dados.

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Isso porque esses colaboradores já têm uma base na formação que facilita a maior imersão no universo de dados. Além disso, eles também precisam ter características como flexibilidade, agilidade e adaptabilidade. E, ainda, incentive a autogestão para potencializar o sucesso nessa etapa.

Então, conseguiu tirar suas principais dúvidas sobre a cultura de dados? Veja também como usar dados para a cultura organizacional e aprofunde-se muito mais!

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