Já há muito tempo, o plano de saúde passou a ser um benefício indispensável aos trabalhadores. Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), são mais de 48 milhões de usuários no país.
Essa adesão maciça deixa evidente o quanto os brasileiros buscam por esse benefício. Não é exagero dizer, por exemplo, que um bom plano de saúde influencia na decisão dos profissionais no momento da contratação.
E se para o usuário comum o plano de saúde é visto como um benefício importante, para as empresas passou a ser um fator que pode fazer a diferença em cada balanço financeiro.
Isso porque, caso os usuários não estejam utilizando o plano de saúde de maneira sustentável, os custos podem ficar elevados e pressionar as empresas para que troquem o benefício atual por um mais básico, afetando os tipos de serviços oferecidos ou até mesmo tendo que recorrer a uma rede hospitalar diferente.
A seguir, separamos dicas para que você entenda, ainda melhor, o que há por trás do plano de saúde a cada vez que ele é utilizado. Confira!
1. Sinistro x Sinistralidade
Para falar sobre a importância do uso correto do plano de saúde, é essencial entender dois fatores que o afetam diretamente: o sinistro e a sinistralidade.
De forma simplificada, imagine que o seu cartão do plano de saúde é um cartão de débito. Logo, a cada vez que você utiliza esse cartão, um valor é debitado no plano. Esse valor utilizado é chamado de sinistro.
Mas para que você utilize esse cartão, a sua empresa precisa fechar um acordo com uma determinada operadora de saúde. Nesse contrato estará estipulado um determinado valor máximo de utilização do plano de saúde por parte dos usuários.
Quando esse valor contratado pela empresa é ultrapassado, ocorre a sinistralidade. E é a partir disso que os custos do plano ficam maiores.
Para entender como isso ocorre, confira estas 5 dicas para identificar as causas da sinistralidade no plano de saúde.
2. Custos de consultas agendadas x Pronto-Socorro
Um dos principais fatores que contribuem para a sinistralidade do plano de saúde, é o uso desnecessário do pronto-socorro.
Isso porque, de maneira geral, o pronto-socorro tem custos maiores quanto a utilização de insumos, como materiais médicos. Logo, ir ao P.S para uma consulta simples de dor de cabeça, por exemplo, é uma péssima ideia.
Por outro lado, a utilização correta de consultas agendadas favorece às empresas que entendam melhor as necessidades dos beneficiários e, assim, possam adequar soluções tecnológicas facilitadas, mas com os mesmos resultados, como o serviço de telemedicina, por exemplo.
3. Uso geral x grupos especiais
Por grupos especiais, entende-se doentes crônicos (hipertensos, diabéticos etc.), grávidas, entre outros. Esses grupos têm demandas específicas ao longo de toda uma jornada médica e, portanto, precisam ser cuidadosamente acompanhados.
Com esse acompanhamento essas pessoas terão toda a assistência necessária conforme o tipo de enfermidade, melhorando assim a qualidade de vida.
Outro ponto importante desse acompanhamento, é a possibilidade de as empresas criarem ações de saúde que atendam esses grupos.
Com essas ações, é possível identificar o tipo de uso do plano de saúde e, assim, alcançar predições financeiras para manter os custos sob controle – sem esse acompanhamento, são maiores as possibilidades de desfechos emergenciais, colocando em risco a vida do beneficiário e aumentando de forma significativa os custos para a empresa.
4. Rede hospitalar: custo x benefício
VCMH significa Variação do Custo Médico-Hospitalar. É um dos índices de inflação mais altos do mercado de saúde e influencia diretamente no sinistro.
Nem sempre a rede hospitalar mais famosa é a que atende melhor a população do plano de saúde.
Nessa conta, entram detalhes essenciais, como a disponibilidade de unidades, tipos de serviços oferecidos, segunda opinião médica, entre outros que direcionam o melhor custo-benefício.
Portanto, é muito importante que os gestores das empresas analisem e comparem continuamente quais são as melhores opções dentro da rede assistencial oferecida.
Com isso, há possibilidade de direcionar as consultas e tratamentos que, muitas vezes, têm nomes diferentes, mas oferecem resultados absolutamente iguais com custo menor.
O Zetta.360, software de dados da Zetta, comparou a utilização entre duas redes hospitalares e percebeu a oportunidade de gerar 113% de economia no uso do benefício. Tudo isso com o uso de Machine Learning na análise de dados e em poucos cliques. Confira o case completo.
5. Dados avulsos x dados padronizados e higienizados
Cada usuário oferece dados importantíssimos sobre suas necessidades com o plano de saúde. Esses dados podem ser relativos ao uso atual, bem como necessidades futuras, e ajudam as empresas a adequarem as melhores soluções e programas de saúde conforme os grupos de sua população.
Entretanto, para que os dados possam gerar boas respostas, é essencial higienizá-los e padronizá-los para que relatórios e insights indiquem leituras corretas.
Automatize sua análise de dados com o Zetta.360
Com o Zetta.360, é possível fazer esse tratamento de dados de maneira totalmente automatizada e, por isso, mais ágil.
Para alcançar essa agilidade sem abrir mão da eficiência, a Zetta utiliza 698 indicadores e mais de 80 fontes de dados, afastando quaisquer possibilidades de “achismos” nas análises.
Com isso, é possível, inclusive, estimar em quais momentos as pessoas precisarão de especialistas, como oferecer soluções sob medida para que tenham melhor qualidade de vida e como manter o acesso aos melhores hospitais sem que isso impacte no custo do plano.
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