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A tomada de decisão com Big Data é uma inovação importante e pode ser a atividade central da gestão. Questões como “o que fazer”, “como” e “quando” são as bases para que os processos corporativos aconteçam e se mantenham em movimento, estando transversalmente presentes desde o operacional até o estratégico.

No cenário atual, em que um grande volume de dados que está disponível no ambiente digital, permitindo ampliar o acerto nas escolhas, é preciso investir em soluções capazes de ajudar nisso. Entre elas, a tomada de decisão com Big Data se destaca.

Descubra, a seguir, como essa inovação ajuda nesse contexto e muito mais!

tomada de decisão com big data

O que é a tomada de decisão?

A tomada de decisão é o processo de análise e seleção que leva à elaboração de um plano de ação ou à escolha por uma alternativa em detrimento de outras opções, que são eliminadas por serem inviáveis, arriscadas ou menos recompensadoras. Nesse sentido, é preciso considerar possibilidades e cenários.

Em uma empresa, isso está presente no dia a dia e permeia todas as atividades. O processo de tomada de decisão é algo necessário do âmbito estratégico ao operacional, a fim de estabelecer a melhor forma de agir. Seja qual for o objetivo, é fundamental buscar as melhores escolhas, uma vez que elas têm impacto sobre os resultados do negócio.

Qual é a importância para os negócios?

As decisões relativas a uma empresa, sem dúvida, afetam o potencial competitivo dela. Erros de julgamento cometidos ainda nessa etapa podem trazer novas dificuldades, bem como prejudicar a capacidade de reagir a elas e de entregar resultados.

No cotidiano do empreendimento, tanto as decisões precipitadas como a falta de clareza ou precisão nas decisões podem prejudicar o negócio — por exemplo, atrasar processos, levar à adoção de práticas incorretas ou aumentar custos.

Quais são os tipos de tomada de decisão?

Ainda que a informação seja considerada a base mais segura para uma tomada de decisão eficiente, existem diferentes abordagens para esse processo, que são classificadas em variados tipos. Confira a seguir!

Intuitiva

Uma decisão intuitiva ocorre quando o gestor confia em uma sensação ou percepção abstrata para definir algo, sem uma abordagem mais lógica em seu raciocínio.

Embora essa seja uma forma mais arriscada de tomar decisões, ela normalmente tem a influência da experiência do gestor, o que pode contribuir para um bom resultado. No entanto, é sempre recomendado apoiar as decisões em fatos, por mais confiável que a intuição de um profissional seja considerada.

Racional

Em contraponto, a tomada de decisão racional exige que quaisquer elementos inconscientes e crenças que não têm base sólida sejam ignorados. Nela, somente a lógica serve para determinar o que é melhor diante das opções possíveis, usando critérios factuais e concretos para justificar ou eliminar alternativas.

Baseada em valores

Os valores pessoais e corporativos formam o guia ético do gestor. Na tomada de decisão apoiada em valores, os efeitos são considerados a fim de fazer escolhas mais justas, garantindo que o que é aceito como correto seja seguido. Por outro lado, a presença de vieses confere certa parcialidade a essas decisões.

Colaborativa

Uma decisão colaborativa é aquela tomada em conjunto pelo grupo de trabalho. Mais que ouvir as opiniões e visões da equipe, o gestor segue o que a maioria considera como o melhor caminho ou o consenso entre as partes.

Orientada por especialistas

Consultar especialistas é uma forma de tomar decisões com base em conhecimento técnico. Nesse modelo, a decisão está ancorada na opinião de profissionais preparados e experientes, capazes de oferecer soluções que já foram testadas.

Apoiada em dados

Com o crescimento do volume de dados disponíveis e a evolução da Data Science, a tomada de decisão com Big Data é a opção mais segura.

Por seguir as indicações de fontes concretas e confiáveis, ela amplia a eficiência da avaliação, gerando resultados maiores sem a necessidade de assumir riscos elevados. Vale ressaltar que essa modalidade pode, ainda, ser aliada a outras, para garantir decisões ainda mais seguras.

Como o Big Data contribui para decisões pertinentes?

Diante de um ambiente de negócios cada vez mais digital, em que são feitos registros de todas as atividades desenvolvidas dentro da empresa ou online, o uso de ferramentas de TI com o objetivo de aproveitar todas as informações disponíveis é fundamental para melhorar a qualidade das escolhas.

Afinal, mais do que processar estatisticamente, adotar esse modelo viabiliza:

  • a construção de cenários, possibilidades e probabilidades precisas;
  • o estabelecimento de perfis e comportamentos de clientes;
  • a antecipação de oportunidades ou ameaças;
  • o mapeamento de toda a jornada de compra ou dos fluxos internos de trabalho.

Nesse sentido, uma empresa data driven — ou seja, que utiliza dados para a tomada de decisões — depende de diversas tecnologias de ponta para esse fim. Entre elas, o Big Data se destaca por conseguir tratar, analisar e gerar subsídios a partir de grandes conjuntos de dados.

Isso porque ele permite estruturar, cruzar, comparar, contextualizar e perceber padrões em dados que soluções baseadas nos modelos tradicionais não são capazes de avaliar pelo seu volume. Assim, tal inovação agrega velocidade, atuando sobre uma maior variedade de fontes para:

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  • assegurar veracidade, utilidade e valor;
  • ampliar o acerto das definições;
  • promover a melhoria contínua;
  • acarretar vantagem competitiva.

Como melhorar a tomada de decisão com Big Data?

Independentemente do tipo e das ferramentas utilizadas, garantir a eficiência do processo de tomada de decisão com Big Data depende de seguir algumas etapas, como:

  1. identificação do problema;
  2. coleta de dados;
  3. avaliação do contexto e da situação corporativa atual;
  4. análise do histórico e das informações disponíveis;
  5. elaboração das possibilidades;
  6. planejamento do desenvolvimento diante de cada um dos cenários;
  7. estabelecimento dos impactos das possíveis decisões;
  8. averiguação da compatibilidade das opções com os objetivos corporativos;
  9. entendimento da viabilidade de cada caminho;
  10. eliminação de alternativas com menor retorno ou maior risco e escolha;
  11. monitoramento do progresso;
  12. ajustes e correções de rota;
  13. revisão para compreender o que poderia ter sido feito melhor e obter aprendizado.

A tomada de decisão, para ser eficiente e acertada, precisa estar apoiada em informações sólidas. Com a abundância de dados que a transformação digital disponibilizou para as empresas, a estratégia ideal a fim de chegar a isso é investir em tecnologia. Nesse cenário, o Big Data se destaca por atuar sobre grandes volumes de forma precisa e ágil.

Quer saber mais sobre como usar os dados a favor do seu negócio? Então confira um guia completo sobre data driven!

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