O conceito de Value-Based Healthcare tem ganhado cada vez mais a atenção de gestores no setor de saúde devido sua eficiência no acompanhamento e cuidados com o paciente de modo a gerar mais valor para os negócios.
Traduzido como algo próximo de “Cuidados de Saúde Baseados em Valor”, o VBHC tem sido utilizado, principalmente, para rever e readequar o sistema de remuneração para médicos e hospitais.
Isso porque, atualmente, a remuneração desses grupos é baseada na quantidade de pacientes atendidos. Por esse motivo, entre outros, os indicadores de saúde têm apontado para a baixa eficiência no atendimento ao paciente.
A partir do VBHC, essa remuneração passa a ser baseada no valor gerado ao paciente. Ou seja: quanto melhor for o cuidado e acompanhamento, melhor será a remuneração.
As vantagens dessa readequação serão percebidas, imediatamente, não só para os pacientes, mas para toda a cadeia envolvida, como veremos a seguir.
Qual a diferença do VBHC para o modelo tradicional?
No modelo tradicional de atendimento oferecido pelas operadoras de saúde, a remuneração é baseada no fee for service – uma determinada quantia paga por cada paciente atendido. Com isso, muitas vezes a qualidade do atendimento acaba sendo insuficiente em detrimento da quantidade de pessoas atendidas.
Já no VBHC, essa remuneração passa a ser mais justa para todos os envolvidos nos atendimentos em serviços de saúde: operadoras, hospitais, médicos e pacientes.
Isso porque, além de melhor qualidade percebida, as operadoras de saúde deixam de custear exames e procedimentos desnecessários, o que pode gerar economia já a curto prazo.
Como o VBHC favorece o sistema de saúde
A principal maneira de estabelecer o VBHC é por meio dos dados coletados nos serviços prestados aos pacientes. E isso inclui informações como histórico médico, tipos de consultas, comorbidades, faixa de idade, região, entre outros fatores.
Quanto mais dados sobre cada paciente, melhor será a atenção prestada em cada experiência no setor de saúde.
Para organizar esses dados, são necessários contar com indicadores e processamento automatizado que garanta a maior clareza possível sobre informações reais. É essencial evitar quaisquer inconsistências para alcançar os cenários preditivos com o uso da inteligência artificial e machine learning.
Uma vez que os dados são agregados e organizados, eles passam a ser transformados em informações úteis e valiosas, tanto para os pacientes quanto para a cadeia de saúde. E aí chegamos às principais vantagens para cada grupo:
Vantagens para os pacientes
- Entender qual o tipo e estágio da doença;
- Não ter dúvidas sobre medicações ou exames;
- Ter a melhor experiência possível em situações de saúde delicada;
- Utilizar o tratamento mais eficiente e menos invasivo;
- Maior rapidez na liberação do Plano de Saúde;
- Acesso aos equipamentos que, de fato, estejam alinhados às suas necessidades;
- Evitar desconforto por procedimentos que podem afetar a recuperação e causar sequelas;
Vantagens para médicos e hospitais
- Melhor qualidade percebida para o negócio;
- Melhor organização de atendimentos por nível de complexidade;
- Redução de custos com materiais médicos;
- Redução de uso de aparelhos tecnológicos desnecessários ao tratamento;
- Maior foco na ciência e investigação de doenças;
- Remuneração mais justa conforme os indicadores obtidos;
Para as Operadoras
- Acompanhamento nas métricas e indicadores de qualidade;
- Acompanhamento dos dados quanto à jornada do paciente;
- Visualização sobre atuais e futuras necessidades dos pacientes;
- Economia com exames e procedimentos invasivos desnecessários;
- Adequação de investimentos conforme particularidades regionais e outras variáveis;
Além disso, nossa especialista em VBHC, Ana Paula Etges, indica outras grandes vantagens que partem desse conceito:
- “Identificação de hospitais com perfis de pacientes semelhantes e menores custos ou tempo de permanência e, consequentemente, orientação sobre as melhores práticas de atendimento para hospitais com custos ou tempo de permanência mais elevados”;
- “Identificação de variabilidade da prática clínica entre hospitais e definição de referenciais de atendimento, respeitando as condições clínicas dos pacientes e as tecnologias que estão sendo utilizadas para o tratamento.”
Zetta Semantix: transformando dados em cuidados com VBHC
Como dissemos anteriormente, a velocidade no processamento dos dados é uma atenção indispensável para alcançar os indicadores corretos que atestam como estão os níveis de qualidades propostos em um programa voltado ao VBHC.
Nesse sentido, a Zetta é uma healthtech que se destaca devido à sua grande capacidade de processar 698 indicadores de saúde ao mesmo tempo, em 286 fontes, para entregar informações higienizadas e padronizadas, prontas para uma análise assertiva baseada em fatores reais.
Além disso, a Zetta utiliza tecnologia própria com inteligência artificial e machine learning, que apontam para diferentes possíveis cenários baseados na realidade – tudo isso, com o olhar altamente especializado de analistas em tecnologia e profissionais da saúde.
Esse cuidado na análise dos dados de saúde é natural para a Zetta: a partir do seu conceito de “Transformar Dados em Cuidados”, a healthtech já nasceu com o olhar especialmente direcionado para uma vida mais saudável aos pacientes e um sistema de saúde mais sustentável, sempre baseado em gerar valor.
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